Filtro de papel x coador de pano: qual deixa o café mais gostoso?
Algumas coisas dividem opiniões… e o jeito de coar café é uma delas. Tem quem jure que café bom mesmo é no coador de pano, daquele jeito que a avó fazia, com cheiro de manhã de domingo e pão na chapa. E tem quem só use o de papel, jurando que o sabor fica mais limpo, delicado e que a praticidade não tem preço. Por isso, desenvolvemos esse artigo mostrando nossa opinião sobre cada um. Continue lendo ou assista o vídeo.
A verdade é que cada um tem seu encanto. E hoje a gente resolveu colocar os dois frente a frente, para entender as diferenças e descobrir qual ganha seu coração… ou melhor, sua xícara.
O coador de pano é um clássico das casas brasileiras desde o início do século XX. Ele surgiu como uma solução simples e barata. Além disso, para muita gente, tem cheiro de memória afetiva: café feito pela mãe, pela avó, e muito amor envolvido.
Já o coador de papel, foi criado em 1908, por Melitta Bentz na Alemanha. Ela queria um café mais limpo e sem resíduos, e acabou criando um método que conquistou o mundo. Hoje, em países como o Japão, ele é usado quase como um ritual de precisão, com movimentos calculados, balança e temperatura exata.
E nessa disputa, quem leva a melhor?
Para esse teste, escolhemos o Prosa, um café frutado com notas de morango, abacaxi, doce de marolo, nibs e pimenta rosa. Perfeito para ver qual método de preparo vai destacar mais as notas e o corpo da bebida. Mantivemos tudo igual: 20g de café moído médio para 300ml de água.
No filtro de papel, o café ficou mais claro, translúcido e delicado, com acidez mais evidente e corpo mais leve. É como beber um café com final limpo, que deixa a boca pronta para o próximo gole.
No coador de pano, a bebida veio mais escura, levemente turva, com corpo denso e sensação aveludada. O sabor ficou mais intenso, já a acidez mais discreta.
Mas e a limpeza e sustentabilidade, onde entram?
Na correria do dia a dia, o filtro de papel é campeão de praticidade: pois é só coar e jogar fora. Já o coador de pano exige mais atenção: lavar só com água quente, deixar secar bem e, se quiser que dure mais, guardar no congelador.
Na questão ambiental, o coador de pano leva vantagem por ser reutilizável, mas precisa de mais água para lavar. O papel é biodegradável, mas o uso diário pesa no lixo e no bolso.
E o vencedor é…
Não existe um “melhor” absoluto. Se você busca praticidade e um café mais limpo, vai de papel. Se prefere corpo, textura e aquele charme de café caseiro, o pano é sua escolha.
O que importa mesmo é o momento que você cria ao preparar e beber seu café.
É o cheiro que sobe da xícara, o calor que conforta as mãos e o sabor que desperta memórias. Seja uma manhã preguiçosa de domingo ou aquele intervalo rápido no trabalho, o café certo para você é o que transforma esse instante em algo especial.
Bateu aquela curiosidade para testar os dois métodos de preparo e descobrir qual combina mais com você? Dá uma olhada na nossa loja e encontre o filtro de papel e o coador de pano perfeitos para a sua próxima xícara.