Tentamos fazer café solúvel com café especial (e o resultado surpreendeu)
Toda vez que você vai preparar uma receita que leva café, ele está lá: o famoso café solúvel.
Prático, rápido e fácil de usar, mas a verdade é que nem todo café solúvel é realmente bom. Muitos acabam ficando com gosto amargo, artificial ou sem graça, e a gente sabe como é: você usa uma vez e o potinho fica esquecido no armário.
Mas e se desse pra fazer um café solúvel com o seu café especial preferido da Coffee and Joy? Será que dá certo ou é mais uma daquelas receitas da internet que parecem incríveis, mas não entregam o prometido?
Hoje a gente decidiu testar essa ideia.
A experiência: fazendo “café solúvel” com café especial
Para essa aventura, escolhemos o Vilarejo, um dos cafés mais doces e aconchegantes da Coffee and Joy. Ele tem notas de melado, bala de leite e calda de ameixa, perfeito pra quem gosta de cafés suaves e equilibrados. A ideia era transformar esse café moído em uma espécie de “solúvel artesanal”.
O processo parecia simples:
Mistura inicial:
Em uma jarra de vidro, misturamos partes iguais de café moído e água filtrada. A proporção usada foi de 1 colher de sopa de café para cada 100 ml de água. Mexemos bem até que todo o pó estivesse saturado e a mistura ficasse homogênea.
Infusão lenta:
Depois, cobrimos a jarra com filme plástico e deixamos descansar em temperatura ambiente por 12 a 24 horas. Esse tempo de infusão permitiria que os sabores do café se desenvolvessem completamente, criando um concentrado aromático.
24 horas depois…
Chegou a hora de coar. Passamos a mistura por um filtro fino para retirar os grãos, e, sinceramente, foi preciso repetir o processo algumas vezes até o líquido ficar bem limpo e translúcido.
Em seguida, veio a parte mais curiosa: espalhamos o pó em uma assadeira forrada com papel manteiga e deixamos secar ao ar livre, por mais 24 a 48 horas, até que toda a água evaporasse e restassem apenas pequenos cristais de café seco.
O visual até que impressionava, lembrava um pó fino, escuro e aromático. Parecia que o plano estava dando certo.
48 horas depois…
Chegou o momento da verdade. Guardamos nosso “café solúvel artesanal” em um frasco de vidro e fomos preparar a primeira xícara.
Colocamos uma colher de pó em água quente e, surpresa: ele não dissolveu completamente. O líquido ficou muito claro, com aparência de chá, e o cheiro era mais fraco do que o de um café fresco.
O sabor também ficou longe do esperado: faltava corpo, doçura e aquele toque envolvente que só o café especial entrega.
O resultado?
Nosso “café solúvel artesanal” não deu certo.
O que aprendemos com essa experiência
Se tem uma coisa que o café ensina, é que cada processo existe por um motivo.
O café solúvel que compramos pronto passa por um processo industrial complexo, que envolve extração, desidratação e liofilização, técnicas que não dá pra reproduzir exatamente em casa com os mesmos resultados.
E isso não é algo ruim. Na verdade, mostra como o café especial é único e vivo, ele foi feito para ser apreciado fresco, preparado na hora, com cuidado e atenção.
O teste também nos lembrou de uma coisa importante: na internet, nem tudo é o que parece. Às vezes, o mais simples e verdadeiro é justamente o que já temos à mão, um bom café, preparado com calma e presença.
Fica a dica
Se você quer preparar receitas com sabor de café de verdade, use café especial fresco em vez de tentar imitar o solúvel. O resultado vai ser muito mais aromático e saboroso, e você ainda aproveita a experiência completa de preparar o seu café.
Então, da próxima vez que a receita pedir “café solúvel”, experimente adaptar com o café especial da Coffee and Joy.
O sabor fala por si.
Descubra o Vilarejo e outros cafés especiais no site da loja.
Transforme cada preparo em uma experiência, mesmo nas receitas mais simples.