O Impacto do Material do Coador no Sabor do Café – Qual a Diferença de Coador de Plástico e Coador de Cerâmica?

Publicado em Tags , ,

Quando a dona de casa alemã Amalie Auguste Melitta Bentz criou o primeiro coador com filtro de papel em 1908, seu único propósito era preparar um café que não tivesse resíduos de pó na xícara. Mal sabia ela que ia revolucionar completamente a forma de fazer café. A invenção é tão prática e acessível, que o coador com filtro de papel é uma das formas mais comuns de fazer café no planeta.

Com tanta popularidade, não seria errado esperar que novas versões fossem criadas ao longo do tempo para trazer mais benefícios e charme na hora do café. Uma das inovações do suporte do filtro de papel é o material. Hoje, já é possível encontrar coadores de todo tamanho, material e valor. Mas qual a diferença de um coador com filtro de papel feito de plástico ou acrílico e outro feito de cerâmica? Será que realmente interfere no sabor do café?

Nós testamos um dos coadores mais queridinhos pelos baristas, o coador Hario V60, que tem disponível nestes 2 materiais. Assista ao vídeo ou continue lendo para ver a diferença entre eles.

 

Algumas curiosidades sobre o coador (ou suporte de filtro)

O café é uma fruta e o que nós consumimos é a semente daquela fruta, que foi torrada, moída e colocada em infusão com água. Para extrair todos os sabores e gostos do café, é necessário que ele fique em contato com a água em alta temperatura por pelo menos 2 minutos.

Já tentou passar um café com água que não estivesse quente? A não ser que deixe o café em contato com água por pelo menos 12 horas antes de coar para fazer um cold brew, se passar o café no filtro com água fria, ela vai sair clarinha, quase sem sabor. 

Além disso, o café não se dissolve na água, igual acontece com o açúcar e o sal por exemplo. Por isso, mesmo que misturado na água quente ele extrai sabor e aroma, mas ainda continua inteiro.

Curiosidade: o café solúvel que se encontra no supermercado, não é o pó dele propriamente dito, mas sim um café já preparado reduzido a partículas, que se dissolve novamente quando em contato com a água.

Por este motivo o coador ficou tão popular em pouco tempo: ele possui uma estrutura bem simples, mas resolveu vários problemas. 

O coador é seguro para passar o café em alta temperatura, o formato dele permite que a água escoe tranquilamente passando por todas as partículas de café. O suporte acomoda perfeitamente um filtro de papel ou de pano que retém as partículas do café, permitindo que apenas o líquido saia na parte de baixo para a jarra ou xícara, já com todo sabor do café. 

Parâmetros para fazer o teste de material

Hoje em dia, é possível encontrar coadores de diversos formatos. Já fizemos um post falando sobre a diferença dos formatos de 3 coadores famosos entre os coffee Lovers: o Koar, a Hario V60 e a Melitta – veja o post completo aqui.

Além do formato, é possível encontrar coadores de formatos idênticos, mas feitos de materiais diferentes. Colocamos esses dois materiais lado a lado para entender o que interfere ter um de plástico ou acrílico e um de cerâmica. 

Para fazer este teste, escolhemos o coador Hario V60, já que é uma forma moderna de fazer café no dia a dia e, mesmo tendo sido lançado em 2005, em pouco tempo ganhou fama e entusiastas por todo o mundo. 

Ele foi idealizado pela empresa japonesa de vidrarias de mesmo nome, a Hario. A empresa é referência na produção de equipamentos e acessórios próprios para o preparo de café, com foco no café de especialidade. 

A V60 tornou-se tão popular entre os apaixonados e profissionais da área do café que é comum entrar em uma cafeteria e ver o café sendo preparado em uma ou ainda visitar um amigo e descobrir que ele é um fã de carteirinha do método. Além disso, é possível encontrar inúmeros campeonatos de preparação espalhados pelo mundo. Ah, e sabia que o suporte de filtros ganhou esse nome devido ao seu formato cônico em ‘V’ e por possuir uma angulação em 60º?

Basicamente, o café especial preparado na Hario V60 traz bastante limpeza para a xícara, já que fica sem nenhum resíduo de micro pó. E o café tem um equilíbrio entre os sabores e a percepção da acidez do grão é maior em relação aos coadores convencionais (com fundo reto) e de pano. Aqui cada atributo do café (acidez, corpo, doçura e finalização) consegue aparecer e ainda complementar os demais, deixando o café com uma complexidade maior na xícara. 

Assim, a V60 é ideal para aqueles que buscam cafés equilibrados, doces e com uma acidez pronunciada. Cafés especiais com notas naturais doces e que lembram frutas combinam muito com o método. Além disso, a Hario V60 é uma excelente escolha para quem busca praticidade e versatilidade durante o preparo de café no dia a dia.

Se quiser saber mais detalhes, aqui tem um post completo falando sobre a Hario V60

O que é importante saber na hora de escolher um coador?

Hoje, é possível achar coadores de diversos tamanhos. A Hario V60 que usamos para fazer os testes, por exemplo, pode ser achada com facilidade em lojas físicas ou e-commerces especializados. Possuindo uma grande variedade de preços, tamanhos e materiais. Mas e aí, como escolher uma que seja apta para o seu dia a dia?

Abaixo, elencamos alguns detalhes e especificidades que são imprescindíveis na hora de adquirir um coador.

1- Material

A durabilidade e resistência do material é algo que é importante levar em consideração, para ser possível utilizar o produto por mais tempo e evitar o uso exacerbado de matérias primas, por exemplo.

Um coador de cerâmica possui uma vida útil maior. O material não se deteriora facilmente com o tempo e, se for sempre limpo após o uso, dificilmente vai manchar. Mas ele não é a prova de quedas e de choques térmicos. Ele exige um cuidado a mais, para não deixar ele bater ou cair, nem tampouco colocar água fria logo depois de preparar o café – é melhor esperar ele esfriar um pouco.

Para quem costuma viajar e levar seu método de preparo favorito na mochila, os coadores de vidro ou cerâmica não estão entre os mais indicados. Eles são de materiais frágeis e pode até causar algum acidente durante o preparo, caso sofram quedas e choques de temperaturas.

Por outro lado, os coadores de plástico e acrílico podem durar por um tempo, mas eles começam a ressecar após alguns usos. Quando ficam mais velhos, também racham e quebram e têm que ser substituídos.

Na nossa experiência, um coador da Hario V60 de acrílico durou por 2 anos de uso intenso até quebrar a base, usamos mesmo ele estando com trincas normalmente, mas não é o recomendado. Mas temos coadores de plástico de outras marcas que estão funcionando normalmente até hoje, apenas com leves ressecados.

Além disso, tem a questão estética. A cerâmica é um material mais nobre e que tem um trabalho maior na sua fabricação do que acrílico ou plástico. Normalmente, costuma ser mais bonita e mais bem trabalhada, com um brilho próprio do material e que não fica fosco. Uma opção boa para quem está procurando elegância na hora de fazer café.

Palavra-chave: durabilidade e segurança

2- Sabor do café

O material escolhido tem influência em como o calor será distribuído entre o suporte de filtros e água do preparo. Quanto maior for a condução térmica do material maior será a troca de calor entre a água quente e o coador. A cerâmica e vidro, por exemplo, não são bons isolantes térmicos e dissipam o calor mais rápido. Como o café precisa de temperatura para ser extraído, um material que dissipa mais a temperatura, vai fazer com que extraia menos compostos do café, por exemplo.

Na prática, se colocar um coador de plástico ao lado de um coador de cerâmica e preparar o café da mesma forma, o de plástico – que é um melhor isolante térmico – vai extrair mais um pouco do café do que o de cerâmica. Todavia, a percepção da diferença é muito pequena e vai ser identificada apenas por provadores profissionais ou pessoas acostumadas a degustar cafés especiais.

O material do coador, portanto, impacta levemente na extração do café, mas isso pode ser resolvido de uma forma muito fácil. É só aquecer o coador de cerâmica por mais tempo na hora de escaldar o equipamento para ele não “roubar” a temperatura da água durante o preparo do café. Escaldar quer dizer simplesmente colocar água muito quente, como se estivesse limpando o coador junto com o filtro antes de usar. Essa dica também serve para quando se usa uma xícara de cerâmica ou vidro.

Palavra-chave: temperatura

3- Tamanhos e Cores

Outro ponto importante sobre a diferença destes coadores são os tamanhos e cores. O material limita a disponibilidade de tamanhos e cores. O coador de plástico, como é um material mais popular, é muito fácil de encontrar em diversas cores e tamanhos diferentes. Para adaptar a sua rotina, é importante escolher o tamanho que seja ideal para ela.

Por exemplo, a Hario V60 pode ser encontrada em três tamanhos: 

– V60 01 que pode preparar até 240 ml de café; 

– V60 02 que pode preparar até 480 ml de café;

– V60 03 que pode preparar até 720 ml de café.

E a Melitta, existem os seguintes tamanhos:

100 que pode preparar até 200 ml de café (4 xícaras de 50ml);

102 que pode preparar até 600 ml de café ou (12 xícaras de 50ml);

103 que pode preparar até 1000 ml de café ou (20 xícaras de 50ml).

Na hora de escolher, fique atento ao seu consumo diário de café. Se prepara café em grande quantidade, o tamanho 03 é o mais indicado. Já para quem toma pouco café ou faz uma xícara por vez, o tamanho 01 é o mais apropriado.

Palavra-chave: consumo

4-Preço

 O preço dos coadores sofrem uma série de variações, dependendo do material, tamanho, onde foi comprada e também o valor do dólar no momento se for um coador importado. Como a Hario V60, por exemplo, é produzida no Japão, as mudanças nas taxas refletem no valor dos produtos da marca.

Hoje, é possível encontrar coadores de plástico de marcas mais comuns por menos de R$10. A Hario V60 de plástico ou acrílico custa por volta de R$80. No caso dos coadores de cerâmica, as marcas brasileiras podem chegar até a R$200 e os da Hario tem opções de R$300 em diante.

No entanto, é possível encontrar modelos de plástico e acrílico originais com preços mais acessíveis e um bom custo-benefício. O que vale aqui é o quanto pode e está disposto a investir em um coador no momento.

O custo-benefício também deve ser levado em consideração, pois pode afetar na durabilidade do equipamento. Todavia, isso não significa que uma Hario V60 mais em conta não vai durar tanto quanto uma de preço mais elevado, já que a forma como você cuida contribui para o prolongamento da vida útil dela.

O preço e o material do coador Hario V60, por exemplo, tem pouco a ver com a qualidade final do café preparado. Estando limpa, bem conservada, e usando um café de qualidade a bebida ficará incrível, independente do preço que pagou.

Palavra-chave: custo-benefício

Conclusão  

Não é preciso muito para aproveitar um café saboroso em casa. Escolher um café, usar  uma água de qualidade e lembrar de escaldar o que será usado no preparo, são o segredo para uma xícara de café incrível a qualquer momento. E as inúmeras formas de preparo existentes auxiliam muito na hora de extrair todas as nuances e sabores do café. 

Assim, é importante pensar sempre no custo-benefício de cada método. E com a aquisição de um coador não seria diferente, né. Por isso, opte pela que melhor se encaixa no seu dia a dia.

Ah, lembre de escolher cafés e uma água de qualidade para o preparo, pois mais de 90% do que está na xícara de café é composto por água. Veja aqui como a água tem influência na qualidade do café feito no dia a dia.

Bônus: Qual o melhor café para usar no Coador Hario V60?

Imagine o aroma do café preenchendo a cozinha durante o preparo. Começar o dia com um café saboroso pode transformar nossa rotina, né! E para deixar esse momento ainda mais especial, indicamos o uso de cafés com sabores doces e frutados na Hario V60.

Um dos nossos xodós é o café Pink Lemonade, que fica DELICIOSO na V6o! A acidez delicada do café e o sabor marcante com notas de limonada, morango e maracujá ficam muito evidentes na xícara.

Qual a Diferença do Café Feito no Coador com Filtro de Papel e no Coador com Filtro de Inox?

Publicado em Tags , , , , , ,

Existem centenas de formas de fazer café. Para cada utensílio de café, mesmo que se utilize o mesmo pó e a mesma quantidade, o resultado é diferente na xícara. O filtro de papel e o filtro de inox são muito parecidos no formato, mas utilizam filtro de materiais diferentes e tem diferença no café feito em cada um deles.

Para ver o resultado, fizemos o teste e comparamos um mesmo café feito no filtro de papel e no filtro de inox. Assista ao vídeo ou continue lendo para saber as nossas percepções das diferenças e conhecer as vantagens e desvantagens de cada um.

 

Sobre o Filtro de Papel – Hario V60

Para esse experimento, escolhemos utilizar o coador Hario V60 que tem um formato muito parecido com o coador de inox. O suporte V60 recebe esse nome por seu formato cônico ‘V’ e angulação de 60º e é fabricado por uma empresa japonesa especializada na produção de equipamentos para preparar café chamada Hario. O método é muito popular entre baristas e coffee lovers pelo mundo todo e sempre marca presença em campeonatos mundiais de preparação de café.

Ele possui espirais internas, que ajudam na expansão do pó de café. Também possui uma abertura com diâmetro maior no fundo, que proporciona um controle na velocidade do fluxo da água, esses dois detalhes são o diferencial desse método.  Além de poder ser encontrado em 4 materiais diferentes: acrílico, vidro, cerâmica e metal.

Os filtros de papel convencionais não se encaixam corretamente nesse suporte, por isso é necessário ou utilizar o filtro desenvolvido pela própria marca, que possui um formato cônico ou dobrar o filtro convencional da lateral da base até a abertura, de forma que se transforme em um filtro cônico.

O filtro de papel em forma de cone adiciona profundidade à camada de café, de modo que a água flui para o centro, estendendo a quantidade de tempo que está em contato com o café moído.

Para saber mais sobre o coador Hario V60, tem um post completo dele aqui neste link.

Filtro de Inox – Pour Over da Bialetti

A marca Bialetti, conhecida mundialmente pela fabricação de métodos de preparo de café, desenvolveu um equipamento para preparar um café coado que não precisa de filtro de papel: o pour over Bialetti.

O equipamento é feito de inox 18/10. A malha fina que compõe o coador é adequada para utilizar a moagem média, que é a mesma para os filtros de papel normais. Por ser constituído com um inox de alta qualidade, é bastante resistente e o equipamento não corre o risco de enferrujar. 

Como possui o formato cônico, ele possui o mesmo efeito do coador Hario V60, já que o formato de cone adiciona profundidade à camada de café, de modo que a água flui para o centro, estendendo a quantidade de tempo que fica em contato com o café moído.

Para saber tudo sobre o coador de inox, acesse este link.

A Batalha dos Métodos

Para fazer uma comparação entre as diferenças do café feito no coador com filtro de papel e no coador com filtro de inox, usamos o mesmo café especial: o Flor Amélia. Ele é um café que possui notas de maçã, abacaxi madura e lima. A acidez é cítrica, possui um corpo cremoso e a finalização é longa e refrescante

Escolhemos este café, pois ele tem acidez equilibrada e notas bem fáceis de serem identificadas, e, por isso, será um excelente café para comparar nos dois métodos. Os cafés especiais tem melhor qualidade, notas sensoriais naturais e são bem mais agradáveis que os tradicionais. Por isso, para fazer este teste, faz muito mais sentido usar este tipo de café. Se você ainda não conhece cafés especiais, sugiro começar por aqui.

Usamos 15g de café para cada filtro utilizando a mesma moagem: média. Se a moagem for muito grossa, a água irá passar muito rápido sobre o café e teremos uma sub-extração e se a moagem for muito fina, o café teria uma super-extração, pois a superfície de contato das partículas do café moído fino são maiores.

>> Veja também 1a edição da Batalha do Métodos: a diferença do café feito na prensa francesa e no filtro de papel. <<

Fervemos 150ml de água para cada método. Mas antes, escaldamos os dois para tirar quaisquer resquícios de impurezas, tirar o gosto de papel do filtro e já deixar tudo na mesma temperatura.

Fizemos os cafés conforme as indicações de preparo e o tempo total de cada preparo foi de 3 minutos. Aqui tem os passo a passo completos de como fazer cafés nestes e em outros métodos.

O resultado final na xícara foi surpreendente!

Veja só o resultado:

FILTRO DE PAPEL HARIO V60 : o café ficou perceptivelmente mais limpo na xícara, sem nenhum resíduo de pó. A bebida teve um equilíbrio entre os sabores do café, a acidez ficou mais perceptível, comparado com o café no filtro de inox. O peso do café na boca (corpo), também fica mais sutil e mais leve. Senti a doçura do café facilmente. A minha conclusão é que para o filtro de papel, usar cafés mais frutados e com mais acidez, é melhor, já que são estes os atributos que mais são identificados neste método.

COADOR DE INOX BIALETTI : o que mais se destacou aqui foi o corpo, que é o peso do líquido percebido na boca. Ficou bem mais oleoso e suculento se comparado com o café do filtro de papel. Na xícara, o líquido fica um pouco mais turvo, alguns poucos pozinhos de café passam para a xícara e o café também fica com mais óleo. Isso era esperado, já que o filtro de inox é levemente mais grosso que o de papel, o que permite a passagem dos óleos e dos resíduos de pó de café. Com relação a acidez não fica tão evidente como o do filtro de papel e, por isso, ressalta mais a doçura natural do café. A temperatura dele também ficou menor que a do filtro de papel, por conta do material: o aço é um melhor condutor de calor. A minha conclusão é de utilizar aqui cafés com perfis sensoriais mais voltados para frutas maduras, chocolates, doces, caramelo, castanhas e especiarias, já que é a doçura e o corpo que mais vão realçar no filtro de inox. 

Para ficar mais fácil analisar esses atributos que falamos aqui, como acidez, corpo e sabor, tem um ebook aqui completo explicando o que é cada um deles. 

Indo um pouco mais adiante, comparamos a diferença do café feito no filtro de papel e feito no filtro de inox, considerando outros pontos, como limpeza, praticidade, dificuldade e versatilidade.

Pontuamos cada um deles numa escala de 1 a 5, veja só:

Conclusão

Depois de analisar cada um dos atributos da batalha dos métodos, a minha opinião pessoal é que o filtro de papel deve ser usado por quem gosta de cafés mais frutados com uma xícara mais limpa. Ele é muito fácil de limpar e tem como alterar as receitas para ter resultados diferentes na xícara.

O filtro de inox traz uma bebida com mais corpo e óleos, então para quem gosta de café mais intenso, é uma boa opção. Além disso, não utilizar filtros de papel é um excelente método para quem se preocupa com a sustentabilidade e o futuro do planeta. Nem precisa falar da economia financeira, por dispensar qualquer acessório extra.

E você, o que acha de cada um deles? Me conte nos comentários qual o seu preferido e se tem mais alguma dúvida sobre eles.

Aqui, o mais importante é o café ficar gostoso para quem vai tomar e escolher o tipo de café e a forma que vai preparar, é muito importante para chegar na fórmula do café ideal para a sua rotina.