Você já se perguntou de onde veio o termo “café especial” que tanto escutamos hoje em dia? Cada vez mais pessoas estão buscando por ele, mas poucos sabem a verdadeira história por trás desse movimento que revolucionou a forma como tomamos café. Continue lendo ou assista o vídeo para descobrir.
Tudo começou no final do século XX, uma época em que o café era consumido de forma bastante banal, visto apenas como um produto de massa. A maior parte do que se bebia era o chamado *café commodity*, aquele produzido em grandes quantidades, misturado de várias regiões e vendido sem critérios rigorosos. O sabor? Nem sempre era prioridade. Mas em meio a isso, começou a surgir um movimento que queria transformar a experiência de tomar café em algo muito maior.
O termo “café especial” ganhou força justamente nesse cenário. Era uma tentativa de trazer ao consumidor algo que fosse mais do que apenas uma bebida de rotina. Foi nesse contexto que o café especial começou a ser descoberto em regiões com microclimas específicos, que permitiam o desenvolvimento de grãos com características únicas. Esses grãos apresentavam sabores mais complexos e refinados, criando uma nova perspectiva para o café que as pessoas estavam acostumadas a beber.
E a história não para por aí. O marco mais importante veio em 1974, quando Erna Knutsen, uma verdadeira pioneira no comércio de café, criou oficialmente o termo “café especial”. Em sua visão, esses grãos cultivados em condições perfeitas e terroirs únicos mereciam ser tratados de forma diferente. Ao contrário do café convencional, que era misturado indiscriminadamente, Knutsen selecionava grãos que ofereciam um perfil de sabor distinto, com acidez equilibrada e aromas complexos.
Na época, enquanto o mundo seguia com o café commodity, ela começou a criar uma nova categoria, que chamava a atenção para cafés cultivados de maneira mais cuidadosa e sustentável. Essa seleção não só transformou a forma como o café era apreciado, como também abriu caminho para que novos métodos de cultivo e preparo se espalhassem por diversas regiões produtoras.
Uma das grandes mudanças trazidas pelo movimento do café especial foi a seleção rigorosa dos grãos. Ao invés de máquinas, a colheita passou a ser feita manualmente, onde apenas os melhores grãos eram escolhidos. O processamento e a torra também passaram a ser realizados com muito mais cuidado, respeitando o potencial de cada lote. Com isso, cada xícara de café especial passou a contar uma história única de dedicação e carinho em todo o processo.
E o que torna um café especial de verdade? A resposta está em sua classificação. Os grãos são avaliados por meio de uma pontuação que leva em consideração diversos fatores, como sabor, corpo, doçura, equilíbrio e aroma. Somente os cafés que atingem uma nota acima de 80 pontos em uma escala de 100 são considerados especiais. Essa atenção aos detalhes é o que diferencia um café tradicional do café especial.
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Mas não é só a qualidade que define o movimento do café especial. Ele também é baseado no respeito — respeito aos produtores, que trabalham de forma minuciosa para cultivar grãos da melhor qualidade; respeito ao meio ambiente, com práticas agrícolas sustentáveis; e, claro, respeito ao consumidor, que recebe uma bebida de qualidade em sua xícara. Essa combinação de fatores faz do café especial um produto que vai além do sabor, carregando valores importantes na sua produção.
Com o passar do tempo, essa busca pela perfeição no café se espalhou pelo mundo, ajudando a valorizar pequenos produtores e incentivando práticas agrícolas mais transparentes. Hoje, o café especial representa não apenas uma revolução no mercado de café, mas também uma forma de promover sustentabilidade e reconhecimento para quem está por trás de cada grão.
Aqui na coffee&joy, todos os cafés especiais são cultivados com carinho, respeitando cada etapa do processo, desde o campo até a sua casa. Cada xícara carrega uma história de qualidade, sustentabilidade e sabor.
