Quando você toma uma xícara de café especial, consegue imaginar a história por trás de cada grão? A história do Thiago e da Fazenda Rodomunho, em Rio Paranaíba, em Minas Gerais, é um convite para mergulhar nesse universo – e perceber que cada grão carrega muito mais do que sabor: ele traz tradição, inovação e cuidado com a terra e com as pessoas.
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Thiago é a quarta geração de uma família com raízes profundas na cafeicultura. Tanto a família de sua mãe, que veio de Portugal para o Rio de Janeiro, quanto a de seu pai, que imigrou da Itália para o Sul de Minas, trouxeram consigo um sonho: cultivar café. Após enfrentarem os desafios das geadas no Paraná, o pai de Thiago encontrou, no Cerrado Mineiro, o lugar perfeito para começar uma nova história em 1985.
Localizada em um altiplano rodeado por um vale, a Fazenda Rodomunho tem um cenário que parece ter saído de um livro. A altitude, o microclima especial e as barreiras naturais tornam o ambiente ideal para a produção de cafés diferenciados. Além disso, o vale é repleto de nascentes e rios que nutrem a terra e tornam o café cultivado ali ainda mais especial.
Foi em 2019 que a fazenda deu um passo transformador: a transição para a produção de cafés especiais. Sob a liderança de Thiago, a aposta foi na cafeicultura regenerativa, uma prática que não apenas protege, mas também regenera o solo e os ecossistemas ao redor. Para ele, esse cuidado é essencial para enfrentar os desafios climáticos e garantir que as gerações futuras possam continuar a cultivar café com qualidade e respeito à natureza.
Mas o coração da Fazenda Rodomunho vai além do solo. Thiago acredita que as pessoas são tão importantes quanto a terra. Sua relação com os colaboradores é marcada por amizade, diálogo e irmandade. Ele entende que o potencial de cada pessoa só pode ser plenamente desenvolvido quando se leva em consideração as particularidades de cada um. Isso, claro, reflete no cuidado e no zelo dedicados a cada etapa da produção do café, resultando em uma bebida cheia de sabor e história.
Thiago também destaca que o segredo para um café de qualidade começa no profundo conhecimento da fazenda. Através de rastreabilidade e estudos detalhados, ele já sabe, antes mesmo da colheita, qual será o perfil sensorial de cada lote. Para ele, o processo pós-colheita é quase uma “mágica”, uma verdadeira conexão entre o ser humano e a natureza. O café, em sua visão, já sai pronto da planta, fruto desse diálogo constante.
Embora a adoção da cafeicultura regenerativa tenha sido considerada uma “loucura” no começo, Thiago sabe que ela é o caminho para o futuro da cafeicultura, especialmente diante das mudanças climáticas e os desafios trazidos por pragas e doenças. O cuidado com o solo é a chave para garantir que as plantas recebam os nutrientes necessários para se manterem saudáveis e produtivas.
Para Thiago, cada etapa do processo é uma forma de honrar o legado da família, cuidar da terra e garantir que o café que chega à xícara carregue consigo o melhor da cafeicultura, da sustentabilidade e da paixão pela produção.
Você já se perguntou como um café pode contar uma história de paixão, tradição e compromisso com a qualidade? A Fazenda Bela Vista é um exemplo perfeito disso. Muito mais que um lugar onde o café é cultivado, essa fazenda é um verdadeiro legado, com mais de 100 anos de amor pelo café que atravessa gerações.
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Tudo começa com os tataravós de Otávio. O produtor, atual líder da fazenda, carrega consigo a quarta geração de cafeicultores por parte de pai e a quinta por parte de mãe. Desde pequeno, Otávio viveu nas fazendas da família, compartilhando momentos que vão muito além do cultivo do café. Ele cresceu com a convicção de que o amor pelo que permeia gerações, forma uma tradição que se renova a cada safra. E, se você perguntar a ele qual é a sensação de voltar à fazenda, mesmo depois de se mudar para estudar, ele vai te dizer com brilho no olhar que é como voltar para casa. “Uma vez que você entra no café, você não sai. É apaixonante”, ele diz. E, como ele bem sabe, a dedicação ao café nunca acaba.
Localizada em uma região privilegiada, com o clima, o solo e a altitude ideais para o cultivo de cafés especiais, a Fazenda Bela Vista poderia simplesmente depender do terroir. Mas a dedicação da família vai muito além disso. Otávio investe constantemente na modernização da fazenda, seja com novas variedades de café, máquinas super tecnológicas ou técnicas inovadoras para garantir que cada grão atinja o seu potencial máximo.
No processo de produção, a Fazenda Bela Vista é muito rigorosa quando o assunto é preservar as particularidades de cada lote de café. Quando os grãos chegam ao terreiro, o tratamento para cada um é personalizado. Cada variedade é tratada de forma única, sem misturar as diferentes variedades, para que cada uma de suas características sejam preservadas. E claro, o uso das máquinas modernas e a supervisão de consultores especializados fazem com que cada grão conte sua própria história.
Mas o que realmente diferencia a Fazenda Bela Vista não é só o café de alta qualidade, mas também seu compromisso com a sustentabilidade. As nascentes da fazenda são cuidadosamente protegidas, e a área de mata fechada vai muito além do exigido por lei. Isso sem falar na sustentabilidade social: mais de 80% das pessoas que trabalham na fazenda nasceram ali, criando uma conexão profunda entre a comunidade e a terra.
A história da fazenda Bela Vista também é marcada pela educação. A avó de Otávio fundou uma escola dentro da própria fazenda que já educou mais de 10.000 pessoas ao longo dos anos. Entre esses alunos, muitos seguiram na cafeicultura, como um agrônomo que hoje trabalha diretamente na fazenda. Essa conexão entre café e humanidade é um dos pilares da história da fazenda.
Cada dia no campo para Otávio é uma oportunidade de aprender algo novo, de aprimorar cada detalhe do processo e de se conectar com uma tradição que ele carrega com orgulho. O café Prosa é mais do que um café; é uma experiência que reúne história, paixão, inovação e um compromisso real com a sustentabilidade. Ao consumí-lo, você está também se conectando com uma história de dedicação, respeito pela terra e impacto positivo na comunidade.
A produção de café é um tarefa árdua e que demanda cuidados para garantir que a produção aconteça da maneira esperada. Por ser uma cultura agrícola, o café está sujeito a problemas causados pelo clima, pela falta de nutrientes no solo, pelo ataque de fungos, entre outros. Todos esses problemas podem afetar a produtividade, a qualidade e o valor de comercialização do café. Para o produtor isso traz um efeito negativo para o seu faturamento. Já para o consumidor, o problema pode vir atrelado ao desafio de manter a qualidade oferecida.
Nesse post vamos falar sobre a Phoma, uma doença causada por um fungo que ataca o cafeeiro.
A Phoma
A mancha de phoma é uma doença fúngica que pode causar grandes prejuízos na produção dos cafeicultores. O fungo tem facilidade de propagação em regiões com altitude elevada, ventos frios e alta umidade. O ataque do fungo pode causar danos em folhas, flores, chumbinho, ramos e frutos. Esse ataque prejudica a produção da safra corrente e subsequente.
A mancha de phoma já ganhou muita notoriedade no meio de pesquisa. O seu controle e prevenção é muito importante devido a alta capacidade de disseminação e dificuldade de atender as solicitações de controle periódico.
O gênero Phoma ssp corresponde a diversas espécies do fungo, mas estudos apontam a maior ocorrência das espécies Phoma tarda e Phoma costarricensis (Salgado et al).
Problemas Causados na Produção de Café
A enfermidade causa danos em diversos tecidos da planta. Os tecidos mais jovens são mais susceptíveis ao ataque. Nas folhas, o ataque causa as lesões necróticas, tamanhos distintos e halo concêntrico, iniciando-se nas bordas, caminhando para o centro do limbo foliar; nas flores o ataque não permite completar sua função reprodutiva; nos chumbinhos o ataque causa a mumificação, tornando-os inviáveis para colheita; nos frutos o prejuízo é de inviabilizar o desenvolvimento completo e nos ramos o fungo destrói todo o tecido que permite o desenvolvimento dos frutos inviabilizando a produção atual e as gemas reprodutivas da safra do ano seguinte.
Como Controlar
Para o controle da phoma o monitoramento é o mais importante. A utilização de fungicidas cúpricos diminui a disseminação do fungo. O plantio de quebra ventos em regiões de altitude elevada e históricos de temperaturas baixas podem colaborar na prevenção desta doença.
A nutrição balanceada é um ótimo aliado para o manejo deste patógeno. O excesso de Nitrogênio nas adubações favorece o crescimento de tecidos jovens que são frágeis ao ataque deste fungo. Neste sentido, a adubação com cálcio torna-se um aliado na prevenção de phoma, visto que este nutriente favorece o fortalecimento da parede celular, tornando os tecidos menos suscetíveis ao ataque.
Por fim, é importante o cafeicultor estar sempre atento aos possíveis problemas que podem aparecer na sua lavoura. O controle e prevenção de doenças são importantes para manter a produtividade da lavoura e também ajuda no processo de produção de cafés de excelente qualidade. Você, consumidor, pode ter a certeza de que nós aqui da Coffee & Joy estaremos sempre auxiliando os produtores para garantir cafés de excelente qualidade na casa de vocês.
Artigo desenvolvido pelo engenheiro agrônomo da coffee&joy: João Henrique Gonçalves Neves
O Brasil carrega o título de maior produtor e exportador de café do mundo, sendo responsável por até um terço da produção global e é segundo maior consumidor dessa bebida.
A produção cafeeira no país, principalmente de cafés especiais, é realizada por pequenos produtores rurais que estão espalhados por diversas regiões brasileiras. Esses produtores, dedicam suas vidas e esforço diariamente para produzir qualidade, e precisam enfrentar diversos obstáculos para levar o café até a sua casa.
Conversamos com o Edimar da fazenda Ouro Verde, localizada no Sudoeste da Bahia, para entender um pouco mais dos desafios encontrados pelos produtores de cafés especiais no Brasil. Além disso, conversamos sobre o que o Edimar tem feito para aumentar a qualidade do café que ele produz.
Quer saber um pouco mais sobre a sua história? É só apertar o play no vídeo abaixo:
Por que é difícil produzir cafés especiais? Conheça as histórias que existem por trás do seu café
O Brasil está ganhando destaque em concursos de qualidade de café, mostrando que consegue fazer a união entre alta produtividade e qualidade. Um dos maiores desafios encontrado pelo produtor ainda é ter o acesso à tecnologias de melhorias de produção e informação sobre elas, como técnicas de sombreamento da plantação, colheitas seletivas, beneficiamento (pós-colheita) e novas variedades de cafés.
Seu Edimar trabalha com cafés há mais de 30 anos e ao longo do percurso sempre buscou extrair o que tinha de melhor na Fazendo Ouro Verde. Faz três anos que ele entrou para o mercado de cafés especiais. Nesse processo de transição entre o café que produzia e o café que gostaria de produzir, ele encontrou algumas dificuldades e precisou buscar formas de resolvê-las.
Edimar conta que mudou a rotina na fazenda e que precisou explicar para seus colabores o que era o café especial, a importância dele no futuro dos funcionários e da propriedade como um todo. Além de mostrar o impacto direto da colheita seletiva na qualidade do café produzido, ele também busca o melhoramento constante de técnicas de pós-colheita e introdução de novas variedades de café.
Introdução de novas variedades, melhoria da produtividade e sombreamento
Seu Edimar vem testando novas variedades em sua fazenda. Uma delas é a varietal Arara, que vem chamando a atenção em competições de qualidade pelo Brasil, por sua alta produtividade, resistência a doenças e qualidade da bebida final. A propriedade conta, também, com plantas das variedades: Acaiá, Mundo Novo, Catuaí e Bourbon.
Na área onde planta o Bourbon o produtor realiza um trabalho de sombreamento das plantas de café com seringueiras e outras árvores nativas da região, e conta com o apoio da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia). O sombreamento tem como objetivo proteger a planta do sol excessivo, fornecer matéria orgânica para enriquecimento e aumento de umidade no solo.
Além disso, o sombreamento permite uma maturação mais lenta e processos fisiológicos favoráveis a produção de lotes especiais. Ainda, o sombreamento também alivia o aparecimento de manchas de cercosporiose nas folhas e nos frutos. As plantas utilizadas para realizar o sombreamento também servem como quebra-vento, isso ajuda a diminuir a incidência de doenças como a phoma. Mas essas mesmas plantas também desfavorecem a colheita mecanizada, aumentando o custo de produção do produtor.
Todos esses cuidados mostram que Edimar é um produtor de que busca a excelência de seus grãos, tendo preocupação e senso de responsabilidade com a qualidade do café e com a natureza.
E onde a coffee&joy e você, assinante, entram na história?
Sabemos que o trajeto do café, da fazenda até você, é enorme e cheio complexidade. E a coffee&joy busca levar o melhor até a sua casa, oferecendo experiências sensoriais únicas e saborosas através do café. Acreditamos que valorizar e dar voz para o trabalho de pequenos produtores é o melhor caminho para isso.
Trabalhamos para que o café que chega na sua casa seja fruto de um trabalho ético, respeitando o meio ambiente e todas as pessoas envolvidas na cadeia de produção do café, desde produtores e seus colaboradores, provadores de café, mestres de torra e etc, até transporte e logística, para chegar em você.
O café está muito além da xícara, ele é feito por pessoas de verdade e que buscam melhorias constantes para entregar um produto de qualidade. Café é a possibilidade de criar novos laços e conhecer histórias de pessoas que estão indo atrás das mudanças que querem ver no mundo, como é o caso da coffee&joy e de seus parceiros. E quem escolhe consumir nossos cafés de qualidade e origem também faz parte dessa história.
E ai? Qual é a sua história com o café e como a coffee&joy teve impacto nela? Conte um pouco dela para a gente nos comentários.
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. O café é a segunda commodity mais negociada do mundo, perdendo apenas para o petróleo. Além disso, o café faz parte da história brasileira e tem grande importância para a nossa economia. Entretanto, a realidade de produção não são grandes fazendeiros com estruturas enormes e todas automatizadas, como a maioria das pessoas imaginam. A produção de cafés no Brasil, em sua grande maioria, é composta por pequenos produtores, que trabalham o ano todo, faça sol ou chuva. Ainda, o Brasil tem se destacado cada vez mais nos concursos de qualidade de café, mostrando que além de conseguir produzir em escala, também consegue produzir com qualidade. Entre os destaques da produção de qualidade, está a cidade de Piatã, localizada no estado da Bahia. Entrevistamos um de nossos produtores, para mostrar um pouco mais sobre a realidade de produção de cafés naquela região.
Quer saber mais sobre os cafés fantásticos que são produzidos ali? Então é só apertar o play no vídeo que segue:
A Cidade de Piatã
Piatã é uma pequena cidade, localizada no estado da Bahia e que se destaca na produção de cafés especiais. Localizada na região da Chapada Diamantina, possui uma altitude elevada com média de 1200m em relação ao nível do mar. Essa altitude proporciona um clima mais ameno durante o período da noite, o que auxilia na produção de cafés especiais, pois isso interfere diretamente na maturação dos frutos.
A região se destaca em qualidade quando o assunto é café e está sempre presente entre os ganhadores e finalistas de concursos renomados mundialmente, como o Cup of Excellence.
Mas o café não foi a primeira grande aposta da cidade. Inicialmente, a exploração de ouro foi o que chamou a atenção de muitos por lá. As montanhas existentes ali eram fontes de ouro para as mineradoras. Naquela época já era complicado os recursos disponíveis para a população. Piatã tinha no ouro a sua principal fonte de renda, o que trazia alguns conflitos também.
Nos dias atuais, o café é o que chama atenção para a cidade. Diversos cafeicultores estão sendo reconhecidos nacionalmente e mundialmente pela qualidade do café que estão produzindo ali. Através de pequenas propriedades, os cafeicultores de Piatã, com muito trabalho duro e esforço na produção, estão conseguindo produzir verdadeira joias. Mas o cultivo não é fácil, falta estrutura e, muitas vezes, conhecimento.
Com vontade de fazer diferente, os cafeicultores da cidade realizam um trabalho diferenciado na hora da colheita do fruto. Eles se esforçam muito para fazerem a etapa de pós-colheita da melhor maneira possível. Muitos cafeicultores da cidade dizem que a região é abençoada para a produção de cafés e que eles possuem o privilégio de retirar um fruto com excelente condições fisiológicas da planta, precisando tomar cuidado no pós-colheita para não estragar o que a natureza proporcionou para eles.
Realidade da Produção de Café Especial
Pequenos proprietários se esforçam para se manterem na atividade de produção de cafés especiais. Por exemplo, na maioria da vezes a colheita é realizada de forma manual e seletiva. Isso traz um elevado custo para a produção, mas também traz uma diferenciação na qualidade da bebida. Para conseguir continuar realizando esse trabalho, é preciso encontrar formas de comercializar o café em um valor mais adequado a realidade de produção.
O clima diferenciado, com noites mais frescas, fazem com que o fruto que cresce na região de Piatã tenha uma bebida diferenciada. Aliando isso, com a colheita realizada no tempo certo, faz com que os cafés produzidos ali sejam incríveis na xícara. Não é atoa que a região conquista prêmios de qualidade do café em grandes concursos da área.
Mas toda essa qualidade, vem com um esforço muito grande por parte das pessoas que produzem café naquela região. Segundo Glayco, que é produtor e já tem café dele disponível no menu coffee&joy 2019/2020, é preciso investir e incentivar os colaboradores que auxiliam durante a colheita, só assim eles irão voltar no ano seguinte. Mais do que isso, Glayco faz questão de dividir parte do que lucra com a produção com os seus colaboradores.
Geralmente, os concursos de qualidade tem trazido boa remuneração para os produtores da região. Mas, manter esses cafés no Brasil não é fácil. Segundo Glayco, o preço que eles conseguem exportando a saca de café é bem maior do que mercado interno consegue absorver. Ainda, levando a realidade da produção para os brasileiros verem e, mostrando na xícara a qualidade do café produzido, nós da coffee&joy, temos conseguido trazer verdadeira jóias para o mercado interno brasileiro.
O Suporte do Mercado
É importante que o brasileiro conheça a realidade de quem está buscando produzir cafés de excelente qualidade. O preço mais elevado, em comparação com os café tradicionais, são justificados devido aos diversos processos que são feitos para garantir um café excelente na mesa do consumidor. Por isso, fazemos questão de mostrar através de vídeos todos os produtores que estão por trás de cada café que oferecemos.
Segundo Glayco o turismo até as propriedades rurais ajudam a mostrar tudo que é feito para se produzir um café especial. A coffee&joy vem promovendo esse tipo de evento há mais de 3 anos, mostrando a realidade da produção de cafés para todos que participam do passeio. Veja como foi o de 2019 aqui. Fazemos questão de mostrar desde a etapa de plantio, passando pela colheita, pós-colheita, classificação, benefício e rebenefício e, por fim, a torra do café.
O Brasil tem produzido excelentes cafés, através de produtores que depositam muita ciência, energia, amor e empenho para garantir que o melhor seja feito. Muitas vezes, esse trabalho todo não é apreciado por nós, brasileiros. Entretanto, isso tem mudado e estamos cada vez mais conseguindo entregar cafés incríveis na casa de todos que desejam apreciar um café espetacular.
Café feito por pessoas de verdade, que passaram pelos processos certos e que nos possibilita esse sentimento de comunidade que tanto prezamos. Conhecendo os produtores e fazendo parte de todo o processo até o café chegar na sua casa.
O café especial abre portas tanto para quem produz quanto para quem bebe. Produtores que escolhem cultivar café especial não só contribuem para a difundir o verdadeiro café, mas reconfiguram seus métodos de produção para relações mais humanas e sustentáveis.
E quem escolhe cafés assim para ter em casa, faz parte dessa cadeia de relações mais sinceras e transparentes, garantindo a confiança e comprometimento com origem e qualidade.
O café é a segunda bebida mais consumida no mundo e o Brasil é o segundo maior mercado consumidor de café do mundo! Por isso, é importantíssimo conhecer todos os passos que o café passa antes de chegar na mesa. Afinal, café é um alimento que consumimos diariamente. Aqui no Coffee & Joy levamos isso bastante a sério e todo ano sorteamos assinantes C&J para participar de uma experiência única de poder vivenciar e aprender sobre toda a cadeia do café.
De maneira resumida, durante este turismo vivencial vamos juntos até uma fazenda produtora, passamos pela lavoura de café para aprender mais sobre o plantio e o manejo, logo em seguida aprendemos sobre os tratos no pós colheita do café (lavador e terreiro) e sobre o benefício realizado para retirar a casca do café. Em seguida, conhecemos como é realizada a torra do café e, por fim, vamos a um armazém de cafés para entender mais sobre classificação, análise sensorial (cupping) e armazenagem do café.
Tudo isso para conseguir mostrar a complexa e brilhante cadeia do café e todo processo que ele leva até chegar na sua xícara.
“Foi um passeio produtivo e interessante que prendeu a atenção de todos, sejam trabalhadores de café ou só apreciadores como eu… até as crianças curtiram e se divertiram muito em todos os passos da produção… foi agregador e animado!! Faria de novo sempre que tivesse a sorte de ser sorteada!!! Sem dúvida!!!”
– Lília Portela, Rio de Janeiro, RJ, médica, amante de café e assinante Coffee & Joy
Este foi apenas um dos relatos do que a visita à Fazenda Recanto proporcionou às pessoas que participaram dessa incrível jornada. Veja no vídeo abaixo o porquê deste relato e como que tomar um café deixou de ser apenas degustar uma bebida após essa vivência:
O passeio foi realizado no dia foi 03 de agosto de 2019, em Três Pontas, bem no sul de Minas Gerais. Os sortudos que foram sorteados ficaram hospedados no Hotel Fazenda Pedra Negra, que é também uma fazenda ativa de cafés. E foi lá onde começou nossa troca de experiência.
Era uma manhã ensolarada e fria, tomamos um reforçado café da manhã e já partimos em direção a Carmo da Cachoeira, para a Fazenda Recanto.
Na Fazenda
Chegando na Fazenda Recanto, todos no meio da lavoura, onde o produtor Francisco e nossa equipe falou desde o manejo de uma lavoura ao longo do ano, principalmente dos cuidados preparatórios para época de colheita, até sobre a escolha da planta do café e a região de plantio.
Depois de ver a demonstração da colheita do café, todo mundo teve a oportunidade de “panhar” os grãos, direto do pé, colocando a mão na massa para entenderem, na prática, os desafios da colheita do café. No mesmo pé de café, era possível ver os grãos em diferentes pontos de maturação (verdes, maduros e passa), o que gera um desafio aos produtores tanto na hora da colheita quanto na hora da secagem, já que para ter cafés de qualidade, o grau de maturação correto é um ponto importantíssimo.
Da lavoura, para o lavador para conhecer o processo de lavagem, onde vimos os cafés que chegam da lavoura passando pela separação no lavador e posteriormente, indo para o terreiro para seguir com a etapa de secagem.
Com a ajuda de uma moto ou até mesmo na mão utilizando uma ferramenta parecida com uma enxada, os trabalhadores rodam os cafés em torno de 30 vezes ao dia, para garantir uma seca uniforme aos grãos.
Na parte de maquinação dentro da fazenda, vimos o funcionamento do secador, descascador, beneficiamento e a chegada do grão cru às sacaria.
Na Fazenda Recanto, os assinantes do Coffee & Joy tiveram a oportunidade de conhecer e aprender mais sobre o plantio e colheita de café, separação, secagem, beneficiamento e ensacamento dos cafés crus – praticamente tudo o que acontece em uma fazenda de café.
Encerrada a visita na Fazenda Recanto partimos para a fazenda Triunfo. Uma propriedade centenária, herdada pelo Sr. Adolfo Reis, pai do produtor Francisco, onde a nossa equipe ofereceu aos visitantes um acolhedor almoço e boa prosa!
Na Torrefação
Dando sabor aos grãos! Partimos para a etapa da torra do café.
Em uma torra comentada pelo barista e mestre de torra Jefferson Faria, os visitantes puderam entender melhor como a torra bem feita irá influenciar na qualidade da bebida, bem como conseguimos ver todas as etapas na qual os grãos passam enquanto estão sendo torrado, o processo de caramelização e liberação de óleos que definirão os sabores e aromas do café.
Fizemos uma degustação do café, para que pudéssemos sentir, juntos, sensações que grãos de qualidade nos proporciona.
No Armazém
Chegamos no Armazéns Gerais Padre Vítor. Sérgio Miranda, um dos fundadores do Coffee & Joy, deu uma aula de classificação de café para os nossos visitantes.
Mostramos como são armazenados os cafés, como a escolha e separação de grãos de qualidade irá influenciar na bebida e os principais defeitos que são encontrados nos diferentes tipos de café.
Após a explicação, fizemos uma mesa de prova, onde colocamos amostras de cafés para evidenciar as diferenças sensoriais de cada um e ter uma verdadeira experiência de prova de café.
Os visitantes puderam vivenciar como é feita a classificação dos cafés e a análise sensorial, que é o processo que vai certificar ou não que todo o trabalho no campo resultou em uma boa bebida.
E, por fim, a despedida
A nossa visita se encerrou no tradicional Hotel Fazenda Pedra Negra, onde tudo começou, com um jantar e confraternização com todo mundo.
Na sua casa
O Turismo Vivencial à Cadeia do Café é uma completa visita aos processos pelo qual o grão passa até chegar na sua xícara. Uma oportunidade para entender como funciona a cadeia do café e todo cuidado que os integrantes dessa cadeia precisam ter, para entregar para você uma bebida fina e da mais alta qualidade, lhe aproximando da origem e dos responsáveis por esta pérola que chamamos de café.
Todas as fotos deste post são do assinante e fotógrafo: Sidney Araujo
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Entretanto, os desafios que os produtores enfrentam na produção de café são enormes. Muitas vezes, o valor de mercado do café commodity não cobre os custos envolvidos na produção. Por isso, o produtor precisa diversificar a produção e tentar agregar um valor maior ao produto que produz. Uma forma de fazer isso, é produzindo cafés que apresentam uma bebida de excelente qualidade. Ainda, o trabalho para atingir uma qualidade elevada demanda atenção e bastante cuidado com todos processos que o café passa.
Por isso, nós aqui do Coffee & Joy gravamos esse vídeo para mostrar um pouco mais sobre a realidade do produtor no campo.
Os Produtores Márcia e Dinho
Márcia e Dinho produzem café na região Sul de Minas há bastante tempo. O café é o sustento da família. Com a vontade de sempre colher um produto melhor, a Márcia começou a buscar formas de melhorar a produção do café. Foi essa vontade dela que fez Dinho também abraçar o projeto de produzir cafés melhores.
A família abriu as porteiras do sítio que está localizado na cidade de Ilicínea para dividir um pouco do sonho de trabalhar com café de qualidade. Eles moram e trabalham no sítio que fica estrategicamente em uma região montanhosa, boa para o café e para os olhos, que conta com uma paisagem natural de tirar o fôlego, com chapadas, cachoeiras, montanhas e vales.
Há mais de 2 anos a família toda está focando na melhora dos processos realizados dentro do Sítio São Judas Tadeu. O primeiro passo foi mudar a forma como a colheita era realizada. Agora, eles verificam o grau de maturação dos frutos para iniciarem a colheita. Dessa maneira, eles buscam colher somente os grãos que estão no ponto ideal de maturação. Dinho também mudou a forma como o pós-colheita do café é realizado.
Dinho passou a lavar o café para remover os frutos mais problemáticos, que podem gerar sabores desagradáveis na bebida. Ou seja, realizando a lavagem do café ele consegue remover os frutos que passaram do grau ideal de maturação e também alguns frutos que podem ter sido prejudicados por pragas que podem estar presente no cafeeiro.
Durante o processo de pós-colheita os cafés são secados de forma natural, com toda a casca. Ainda, Dinho também passou a utilizar o terreiro suspenso para produzir alguns lotes. Todos os lotes são vigiados de maneira mais atenciosa quando estão no processo de secagem.
Ah, e o detalhe que deixa o café do Sítio São Judas Tadeu ainda mais diferenciado é que tudo lá é feito pelo próprio Dinho e pela Márcia também. Colocam a mão na massa e cuidam para obter uma diferenciação da qualidade dos grãos
Todas as mudanças que foram adotas pelo Dinho e pela Márcia buscam melhorar o café que eles produzem. Todo o esforço vem gerando bons resultados. O café Dama da Noite é a prova disso! Um café que apresenta notas florais no sabor e, ainda, notas de lima amêndoas e caramelo.
Café que vem carregado de sabor, de história e de muito carinho e amor, produzido pelas mãos do Dinho e da Márcia.
O café é a segunda bebida mais consumida no mundo e, nós brasileiros, somos o segundo maior mercado consumidor de café do mundo! Ou seja, tomamos bastante café. Por isso, é importantíssimo conhecer todos os passos que o café passa antes de chegar na sua mesa. Afinal, café é um alimento que consumimos diariamente. Aqui no Coffee & Joy levamos isso bastante a sério e todo ano sorteamos assinantes C&J para participar de uma experiência única de poder vivenciar e aprender sobre toda a cadeia do café.
De maneira resumida, durante o passeio vamos juntos até uma fazenda, passamos pela lavoura de café para aprender mais sobre o plantio e o manejo, logo em seguida aprendemos sobre os tratos no pós colheita do café e sobre o benefício realizado para retirar a casca do café. Em seguida, vamos a um armazém de cafés para entender mais sobre classificação, análise sensorial e armazenagem do café. Por fim, encerramos o passeio em uma torrefação e cafeteria.
Tudo isso para conseguir mostrar a complexa e brilhante cadeia do café e todo processo que ele leva até chegar na sua xícara.
“Fantástico acompanhar toda a rota do café, da lavoura até a xícara. Visitar a fazenda, ver todo o processo da colheita e como é feito a escolha dos melhores grãos, deixou claro para mim que não é trabalho fácil. Muito bom presenciar e sentir toda a dedicação com que vocês realizam o trabalho de trazer sempre os melhores cafés. Foram tantas as dicas que agora saborear um bom café não é mais a mesma coisa. <3”
Tannus Esquerdo, desenvolvedor de software, amante de café e assinante Coffee & Joy desde 2016
Este foi apenas um dos relatos do que a visita à Fazenda Recanto proporcionou às pessoas que participaram dessa incrível jornada. Veja no vídeo abaixo o porquê deste relato e como que tomar um café deixou de ser apenas degustar uma bebida.
O passeio foi realizado no dia foi 04 de agosto de 2018, em Três Pontas, bem no sul de Minas Gerais. Uma manhã nublada, com uma chuvinha que fez o dia ficar ainda mais com clima de aventura. A turma, reunida na Pousada, tomou um reforçado café da manhã. Lá na pousada foi onde começou a nossa troca de experiência.
Barriga cheia, pé na areia, seguimos em direção a Carmo da Cachoeira, para a Fazenda Recanto.
Na Fazenda
Chegando na Fazenda Recanto, todos no meio da lavoura, onde o produtor Francisco e nossa equipe falou desde o manejo de uma lavoura ao longo do ano, principalmente dos cuidados preparatórios para época de colheita, até sobre a escolha da planta do café e a região de plantio.
Depois de ver a demonstração da colheita do café, todo mundo teve a oportunidade de “panhar” os grãos, direto do pé. Todo mundo colocou a mão na massa para ter a sensação de como é realizar a colheita do café.
Da lavoura, para o lavador. Vimos os cafés chegando de trator ao lavador e sendo separados e, posteriormente, indo para o terreiro para seguir com a etapa de secagem.
Com a ajuda de uma moto ou na mão, os trabalhadores rodam os cafés em torno de 30 vezes ao dia, para garantir uma seca uniforme aos grãos.
Na parte de maquinação, vimos o funcionamento do secador, descascador, beneficiamento e a chegada do grão cru às sacaria.
Na Fazenda Recanto, os assinantes do Coffee & Joy tiveram a oportunidade de conhecer e aprender mais sobre o plantio e colheita de café, separação, secagem, beneficiamento e ensacamento dos cafés crus – tudo o que acontece em uma fazenda de café.
Fechada a visita na Fazenda Recanto partimos para a fazenda Triunfo. Uma propriedade centenária, herdada pelo Sr. Adolfo Reis, pai do produtor Francisco. Na fazenda, a nossa equipe ofereceu aos visitantes um acolhedor almoço e boa prosa!
No Armazém
Chegamos no Armazéns Gerais Padre Vítor, já na cidade de Três Pontas, MG. Sérgio Miranda, um dos fundadores do Coffee & Joy, deu uma aula de classificação de café para os nossos visitantes!
Mostramos como são armazenados os cafés, como a escolha e separação de grãos de qualidade influencia na bebida e os principais defeitos que são encontrados no café.
Com isso, em uma mesa de prova, colocamos amostras de cafés para evidenciar as diferenças sensoriais de cada um e ter uma verdadei experiência de prova de café.
Na Torrefação
Dando sabor aos grãos! Partimos para a etapa da torra do café.
Em uma torra comentada pelo barista Jefferson, os visitantes puderam entender melhor como a torra bem feita irá influenciar na qualidade da bebida, bem como conseguimos ver todas as etapas na qual os grãos passarão enquanto estão sendo torrado e a caramelização, liberação de óleos e definição dos sabores e aromas do café.
Fizemos uma degustação comentada do café, para que pudéssemos sentir, juntos, sensações que grãos de qualidade nos proporciona.
E, por fim, a despedida
A nossa visita se encerrou na charmosa Pousada, onde tudo começou, com um jantar e confraternização com todo mundo.
Na sua casa
Uma rápida, porém completa, visita a toda cadeia do café, como ela funciona e todo cuidado que os integrantes dessa cadeia precisam ter, para entregar para você uma bebida fina e da mais alta qualidade, lhe aproximando da origem e dos responsáveis por esta pérola que chamamos de café.
E o que acharam nossos visitantes? Vamos ver?
“Experiência fenomenal, em forma arcaica eu vou dizer, SUPIMPA!” – Gleison.
“Uma experiência única, maravilhosa e que encheu de mais amor pelo café. Mudou a minha visão com relação ao café.” – Doris.
“Quando a gente toma um café a gente não tem essa noção de tudo que passa antes até chegar do produtor, a torra.” – Aline.
“Apesar de eu sempre ter gostado muito de café, foi uma experiência incrível porque eu não conhecia esse processo, botando a mão da massa, vendo como acontece, vendo as máquinas funcionarem, sentindo o cheiro da coisa, o ar.” – Alexandre.
“Foi uma experiência sensacional” – Lia.
“Foi delicioso e eu aconselho para todo mundo que venham!” – Naamã.
“Foi uma experiência absurdamente incrível, porque a gente pôde acompanhar de pertinho todo carinho que envolve a produção de café especial” – Nathalia. “Foi sensacional, só tenho a a agradecer, de verdade” – Camila.
“Seguramente, foi uma das experiências mais enriquecedoras que já tive.” – Paulo.
“Uma oportunidade de me aproximar e ver a raiz da bebida que eu amo.” – Thales.
“Sou assinante da Coffee & Joy a mais de um ano. Hoje tivemos uma experiência incrível, nós conhecemos todo amor, todo carinho que eles oferecem para mim.” – Sidney.