Você já parou para pensar por que o coador V60 é tão famoso mundialmente? E que conexão ele poderia ter com a Segunda Guerra Mundial? Essas perguntas podem não ter relação nenhuma à primeira vista, mas a história por trás do V60 é tão incrível quanto o café que ele pode preparar. Continue lendo ou assista ao vídeo para conhecer.
A primeira coisa que chama atenção no V60 é seu nome, que vem do formato cônico do coador, formando um ângulo preciso de 60 graus. E esse design não é apenas esteticamente agradável, mas tem um propósito muito específico: ele permite que a água permaneça mais tempo em contato com o café, garantindo uma extração mais completa e uniforme. Esse detalhe pode parecer pequeno, mas faz uma diferença gigante na xícara, permitindo que as notas do café especial se destaquem.
Além do ângulo de 60 graus, os espirais internos do V60 facilitam o fluxo da água, contribuindo para uma extração ainda mais eficaz. Isso significa que cada partícula de café é utilizada ao máximo, extraindo todas as nuances e sabores que o café tem a oferecer. Quando você escolhe o V60 como seu método de preparo, está optando por um método que valoriza a precisão e o controle, permitindo ajustar a velocidade de extração de acordo com suas preferências pessoais. É como ter um laboratório na sua cozinha (rs).
Mas o que a Segunda Guerra Mundial tem a ver com isso? A resposta está na origem da Hario, a empresa japonesa que criou o coador. Fundada em 1921, a Hario começou produzindo produtos de vidro para laboratórios químicos. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão enfrentou grandes desafios econômicos e a Hario, como muitas empresas da época, precisou se adaptar para sobreviver. Com a necessidade de inovação após a guerra, a empresa transformou a adversidade em oportunidade, desenvolvendo produtos para o lar em 1949. Esse espírito de adaptação não apenas salvou a Hario, mas também deu ao mundo uma nova forma de apreciar o café.
Criado há quase 20 anos, o V60 foi adaptado em diferentes materiais ao longo dos anos, incluindo cerâmica, vidro, plástico e metal. Cada material oferece características únicas à experiência de preparo, mas todos mantêm a qualidade e a eficiência que tornaram o V60 uma lenda no mundo do café. Por exemplo, a cerâmica e o vidro ajudam a manter a temperatura da água estável durante a extração, enquanto o plástico oferece uma opção leve e durável para quem busca praticidade. Essa versatilidade fez com que o V60 se tornasse um favorito tanto de baristas profissionais quanto dos coffeelovers.
O V60 é uma ferramenta que convida à experimentação. A moagem do café, a temperatura da água e o tempo de infusão são fatores que podem ser ajustados, permitindo que cada um descubra sua receita perfeita. Isso transforma cada preparação em uma jornada sensorial diferente e inusitada. Para muitos, o V60 é um convite para explorar o mundo do café de uma forma mais profunda e bem consciente, experimentando e descobrindo novos sabores e aromas a cada xícara.
O design inovador e funcional do V60 não passou despercebido. A Hario já foi reconhecida com centenas de prêmios de design, consolidando ainda mais a posição do V60 como uma ferramenta essencial para qualquer coffeelover. Seu impacto na cultura do café foi tão grande que muitos consideram o V60 como um dos responsáveis pela popularização do café especial em escala global. Com ele, cada detalhe do processo de preparação pode ser apreciado e ajustado, permitindo que os consumidores se conectem mais intimamente com a bebida que amam.
A Hario não é apenas conhecida pelo design de seus produtos, mas também por seu compromisso com a qualidade e a sustentabilidade. Em 1972, a Hario desenvolveu o vidro resistente ao calor 100% natural, o que revolucionou a indústria de vidros. Esse material é feito sem o uso de aditivos, o que o torna seguro para o uso com alimentos e ecologicamente correto.
Outro aspecto fascinante do V60 é sua influência na cultura do café em todo o mundo. Muitos baristas consideram o V60 um método ideal para competições de preparo de café, pois permite que eles demonstrem suas habilidades e criatividade. As competições se tornaram eventos populares em festivais de café. Essa comunidade global de coffeelovers e ‘hariolovers’ ajuda a continuar a paixão pelo café especial, inspirando novas gerações de amantes do café a explorar e inovar sempre.
E como tudo isso reflete na sua xícara? Bem, o V60 é conhecido por sua capacidade de realçar as notas de sabor sutis e complexas de cafés especiais. Se você tem preferência por cafés frutados ou com notas de chocolate, por exemplo, o V60 ajuda a extrair essas nuances de forma impressionante.
Você está pronto para desvendar os mistérios do café? Aqui, a Maysa da coffee&joy vai te guiar por uma jornada incrível com o café, mostrando as diferenças entre dois métodos queridinhos: a Hario V60 e a Chemex. É uma dose de conhecimento com uma experiência que vai despertar seus sentidos e transformar sua relação com essa bebida que tanto amamos. Afinal, qual será o segredo por trás de cada método? Assista o vídeo ou continue lendo pra descobrir.
A Chemex é como uma obra de arte funcional, com seu filtro de papel específico e uma parede tripla que faz dela uma verdadeira peça conceitual. Aliás, ela até está exposta no MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York! E a Hario V60? Bem, essa é a queridinha dos baristas. Seu design cônico é altamente funcional e versátil, disponível em cerâmica, vidro ou plástico e utilizando um filtro de papel em formato cônico.
Chemex x Hario V60
Para comparar os dois métodos, a Maysa preparou o mesmo café em ambos. O primeiro passo foi escaldar o filtro de papel, removendo quaisquer resíduos que possam afetar o sabor final. Agora, descartando a água, é hora de usar o café Garota de Ipanema, que se adapta muito bem aos diferentes métodos de preparo e as notas frutadas e doces são bem perceptíveis.
Com 150ml de água e 15g de café para cada método, é hora de começar o processo. Após uma pré-infusão para despertar o café, a água restante é despejada em movimentos circulares e constantes. Durante a extração, é importante mexer o café para garantir uma distribuição homogênea.
O tempo de extração utilizado em ambos os métodos foi de 3 minutos e 30 segundos incluindo a pré-infusão. A extração é interrompida nesse período de tempo para evitar amargor na bebida.
Avaliação
Ao observar as xícaras, a cor do café é semelhante em ambos os métodos, mas a Chemex tende a entregar uma bebida mais limpa devido ao filtro de papel mais grosso.
O café na Chemex é mais doce e suave, enquanto na Hario V60, as notas são mais complexas, com maior acidez e brilho. Além das diferenças de sabor, a capacidade de cada método também varia, com a Chemex sendo ideal para grandes quantidades e a V60 para preparo individual ou pequenas porções.
Ambos os métodos são fáceis de limpar, mas a Chemex pode ser um pouco mais complicada devido ao seu formato. Em termos de praticidade de transporte, a V60 ganha por ser mais compacta e leve.
No quesito equipamentos necessários, ambos são similares, exigindo filtro de papel e uma chaleira controlando o fluxo de água.
Em relação à dificuldade técnica, ambos requerem atenção ao controle do fluxo de água sobre o pó. E em termos de variedade de receitas, ambos oferecem possibilidades de ajustes na moagem, fluxo de água e proporção.
Resultado
Não é preciso ter uma tonelada de métodos na cozinha para tomar um café gostoso. Só com água e um bom café já dá pra fazer uma bebida maravilhosa em casa, a qualquer hora.
Mas, olha só, a forma como a gente prepara o café pode mudar totalmente o sabor. Dependendo do jeito que a gente faz, dá pra destacar ou esconder coisas como acidez, corpo e doçura.
No final das contas, a escolha entre a Chemex e a Hario V60 depende do seu paladar, da quantidade desejada e das preferências pessoais no preparo. O ideal é experimentar e descobrir o método que se adapta melhor ao seu gosto e rotina. Então, não se preocupe se não tiver todos os equipamentos de barista em casa. Com um pouco de água e um café de qualidade, você pode criar uma experiência única, personalizada ao seu paladar. Aproveite cada gole e descubra os segredos escondidos em cada xícara. E se quiser mais dicas e comparações, fique de olho no nosso blog para mais aventuras no mundo do café!
A WAALS é uma marca relativamente nova no mercado dos cafés e já está dando o que falar! Isso porque eles produzem coadores semelhantes aos famosos coadores utilizados pelos baristas: o Hario V-60. Mas será que o coador Waals vale a pena? E como usar este novo coador?
Assista ao vídeo completo ou continue lendo.
O coador da WAALS tem um formato cônico e possui um filtro específico para ele, de fabricação própria, assim como o Hario V-60 – é exatamente por isso que permite que o filtro do Hario seja utilizado nele e vice-versa.
O que difere mais é a base do suporte, a alça, e claro, o preço! O coador da WAALS está numa faixa de preço de R$40,00 a R$50,00 – por ser um produto fabricado no Brasil -, enquanto o Hario V-60 (versão acrílica) está na faixa de R$70,00 a R$80,00.
O coador WAALS, assim como o Hario V-60, tem um formato cônico, com uma angulação de 60 graus, ranhuras dentro do filtro e um buraco de saída de água maior que os coadores convencionais. Isso adiciona mais profundidade ao café moído e a água flui com mais facilidade em direção ao centro e, ainda, faz com que o fluxo de saída de água seja maior.
Essas características tendem a influenciar a extração de forma a deixar o café com uma característica sensorial de acidez mais acentuada e uma doçura mais equilibrada, um resultado diferente do coador Melitta, por exemplo. Se você quer saber mais das diferenças dos formatos de coadores, nós já fizemos essa comparação aqui.
Apesar disso, o coador não faz mágica não! Se não usar um café de qualidade, não adianta. Para sentir todas essas notas mais complexas e atributos da bebida e aproveitar o melhor do coador WAALS, é necessário usar um café de qualidade.
Nós utilizamos o café especial Fondue da assinatura coffee&joy, pois é um café frutado, com notas de chocolate, frutas tropicais, maçã, pera e amora. A intenção é exatamente descobrir se o coador realmente ressalta as características que promete.
Uma proporção boa para começar é 1 colher de sopa de café para cada 1 copo americano de água (13g de pó para 130 ml de água). Mas pode usar mais ou menos pó, se quiser mais intenso ou mais suave.
Na hora de colocar a água fervida, divida em 3 etapas: na primeira, coloque um pouco da água até cobrir todo o pó e aguarde uns 30 segundos. Na segunda, coloque mais um pouco da água e mexa com uma colher ou mexedor, para homogeneizar a extração. Por fim, jogue o restante da água bem devagar até acabar.
Toda vez que colocar a água, certifique que está pegando todo o pó de café. Evite jogar água no filtro nessas etapas e mire sempre no pó de café, afinal, queremos extrair o café e não o papel.
Uma dica importante na utilização desses coadores é não ultrapassar o tempo de 3 minutos de extração do café. Isso porque depois desse tempo a bebida começa a extrair mais notas de chocolate e notas caramelizadas, podendo afetar o resultado final do café e deixando-o até com leve amargor. Por isso, recomendamos interromper a extração assim que concluir o tempo e a quantidade de água.
Outra dica é na hora de descartar o filtro. A costura lateral do filtro WAALS é um pouco mais fraca que a do Hario V-60, e, por isso, retirá-lo do coador para descartá-lo não é o ideal. Ele pode se abrir e fazer uma grande bagunça com a borra do café! Opte por descartá-lo inteiro, segurando o coador.
Conclusão: O resultado na xícara é um café com uma acidez bem gostosa e doçura super equilibrada, idêntico ao japonês Hario V-60. O coador foi mais que aprovado, pois tem um bom custo benefício e resulta num café muito bom! Sobre a durabilidade: temos o coador a pouco tempo, daqui uns meses atualizo o post para contar como está o nosso coador.
E aí, você vai testar? O que é importante na hora de fazer o seu café? Compartilhe a sua hora do café com a gente nas redes sociais! @coffee_and_joy
Não é preciso ter inúmeros equipamentos em casa para fazer um café gostoso. Água e um café de qualidade são o bastante para tomar um café maravilhoso em qualquer hora e lugar.
No entanto, o jeito como preparamos muda algumas percepções de sabor do café especial. Dependendo da forma que se prepara um mesmo café especial, é possível, por exemplo, dar destaque (ou ocultar) características sensoriais como acidez, corpo e doçura. Para ver qual a diferença de fazer café em coadores de formatos diferentes, testamos e provamos um mesmo café feito no Koar, na Hario V60 e na Melitta para comparar e descobrir o que cada um conseguiu realçar do café.
Assista ao vídeo ou continue lendo para saber qual a diferença entre o café feito no Koar, na V60 e na Melitta:
Aqui tem um breve resumo sobre cada um dos coadores que, curiosamente, tem 3 nacionalidades diferentes: brasileira, japonesa e alemã. Mas se você já sabe disso, role a página até a parte da Batalha dos Métodos.
Sobre o Koar
O Koar foi criado aqui no Brasil, mais precisamente em Pernambuco. Ele possui formato cônico com angulação de 55°. As ondulações internas auxiliam na expansão do café moído e não deixam o filtro de papel grudar nas paredes do coador durante o preparo. Ele possui uma abertura inferior com um diâmetro maior, que proporciona um controle na velocidade do fluxo da água.
Por causa do formato cônico e abertura maior, o Koar possui filtro de papel próprio. No entanto, os filtros do V60 e os filtros convencionais (com base reta) podem ser adaptados para o uso cotidiano. E também já é possível encontrar filtros de pano que se encaixam perfeitamente nele.
A princípio, o Koar foi projetado em cerâmica vitrificada e feito de forma artesanal, assim cada peça era única. E com o tempo foi ganhando novas versões de acrílico e inox e recentemente foi lançado o modelo de porcelana.
Por ser um produto idealizado e fabricado no Brasil, bem como a variedade de materiais em que é produzido e a possibilidade de criar diversas receitas, fez com que o Koar ganhasse popularidade entre os baristas e os apaixonados pelo café. Inclusive, já existe um campeonato nacional de preparação de café com o Koar: a Copa Koar.
A Hario é uma empresa japonesa referência na fabricação de equipamentos e acessórios para o preparo de café, principalmente café especial. O coador Hario V60 ganhou esse nome por conta do formato cônico em ‘V’ e a angulação de 60° que ele possui.
Este formato cônico e as ranhuras internas que ele possui adicionam profundidade ao café moído, assim a água flui com mais facilidade em direção ao centro. Funciona como um tipo de redemoinho, fazendo com que a água gire ao passar pelo café moído e aumente o tempo de contato. E assim, promete extrair os compostos do café com facilidade.
Já a abertura no fundo, possui um diâmetro maior e proporciona controle na velocidade do fluxo de água. Esses detalhes e o seu formato cônico são os diferenciais do V60. Em relação aos filtros, a Hario possui um filtro de papel próprio compatível com ela. Porém, não fica a mesma coisa, mas os filtros de papel convencionais (com base reta) podem ser adaptados para o uso no dia a dia.
Assim como o Koar, a Hario V60 também possui versões em diferentes materiais, tais como vidro, acrílico, porcelana e metal.
Sobre a Melitta
Apesar de ser uma das formas mais comuns de preparar café nos lares brasileiros, a Melitta não surgiu aqui. O filtro foi criado na Alemanha, em 1908. E a responsável por sua invenção foi Amalie Auguste Melitta Bentz, uma dona de casa que buscava preparar um café que não tivesse resíduos de pó na xícara.
O diferencial da Melitta é justamente o seu formato, que lembra um trapézio com o fundo reto (geralmente, com um pequeno furo na base). Assim, o café fica mais tempo em contato com a água e pode extrair todos os sabores com facilidade.
É possível encontrar a Melitta de diversos tamanhos e materiais, como plástico, acrílico e cerâmica. Outro detalhe é que ao longo dos anos, foram adicionados mais furos na base e texturas (ranhuras) nas laterais – o que facilita a passagem de água pelo café e aumenta o controle durante a extração.
Em relação ao preço e a facilidade, a Melitta é uma das formas mais acessíveis de preparar café. Podendo ser encontrada em supermercados e lojas de conveniências. Um jeito prático e simples de fazer café no dia a dia.
A Batalha dos Métodos – Diferença Entre O Café Feito No Koar, Na Hario V60 E Na Melitta
Para a comparação, escolhemos o Koar, a Hario V60 e a Melitta nos materiais de acrílico e plástico, já que são as versões mais tradicionais e acessíveis. Usamos todas no tamanho 02, bem como os respectivos filtros originais de cada marca.
Sobre o café, o escolhido foi o Bossa Nova, pois ele é um café especial bastante complexo, que traz notas de iogurte com mel, melado, lima, pêra e melão. Sua acidez é cítrica e láctica (acidez presente no limão e no iogurte natural, por exemplo), tem um corpo denso e possui uma finalização longa e complexa. O que o torna ideal para esse tipo de teste.
Cafés especiais possuem uma grande variedade de sabores, dos mais achocolatados e doces aos mais exóticos e complexos. Além disso, passam por rigorosos processos desde a lavoura, o que garante qualidade e sabores surpreendentes. Caso queira conhecer alguns, indico que comece por aqui.
Para os preparos, utilizamos 20g de café para cada um. E a moagem escolhida foi a média para todos. Ela é a mais recomendada no preparo de café por filtragem. Pois, se a moagem for muito fina (como a usada em máquinas de espresso) o café ficará super-extraído e com muito amargor na xícara. Já uma moagem muito grossa (típica da prensa francesa ou cold brew) deixará o café sub-extraído e com sabor azedo.
Caso não tenha um moedor e queira fazer a mesma experiência em casa, não tem problema. Aqui você pode encontrar cafés frescos e nas moagens que precisar.
Fervemos 200ml de água para cada método e deixamos chegar na temperatura de 93°C. Aqui, retiramos a água assim que começou a ferver e usamos ela para escaldar os filtros de papel para retirar sabores e resquícios de impurezas do papel e para aquecer as jarras.
Preparamos os cafés da seguinte forma: a quantidade total de água (200ml) foi divida em 4 partes e adicionada lentamente sobre o café moído. Aguardamos 30 segundos entre cada jogada de água. E o tempo de cada preparo foi de 02:30 minutos.
KOAR: a bebida ficou limpa, sem nenhum resquício de pózinho no fundo da xícara. A doçura foi algo sentido com facilidade e explodiu na boca. A acidez do café ficou perceptível se comparada ao café na Melitta, mas um pouquinho mais leve se for comparada ao V60. Já a sensação de peso que traz na boca (corpo) foi menor que a dos outros dois, mas ainda sim é denso. Tanto cafés com perfis frutados e com acidez mais elevada ou cafés achocolatados e doces ficam muito saborosos quando preparados no Koar.
HARIO V60: o café ficou bastante limpo na xícara, sem nenhum resíduo de pó. A bebida teve um equilíbrio entre os sabores do café e a acidez ficou mais perceptível. O peso do café na boca (corpo), ficou presente e denso. Senti a doçura do café facilmente, apesar de destacar a acidez. E a finalização ficou por muito tempo na boca, mostrando a complexidade do café como um todo na xícara. A minha conclusão é que para o V60, cafés mais frutados, doces e com mais acidez, são os mais indicados, já que são estes os atributos que mais são identificados neste método.
MELITTA: na xícara, o café ficou bem limpo e sem nenhum resquício de pó. Doçura e corpo foram os atributos que mais chamaram a atenção. Já a acidez presente no café Bossa Nova, não foi destacada. E trouxe um leve amargor no final, mas nada que pudesse incomodar e quase imperceptível. Isso é normal, porque a base achatada do filtro faz com que tenha um tempo maior de contato do pó com a água. Por isso, cafés com perfis mais achocolatados, doces e com acidez baixa são uma ótima escolha na hora de preparar café na Melitta.
Os atributos sensoriais são bem sutis entre eles e perceptível para quem tem um bom paladar ou está treinado para fazer análise sensorial de café.
Todavia, a percepção da acidez entre o Koar e V60 comparado com o Melitta é bastante fácil de identificar, a mudança de percepção sensorial da acidez do café Bossa Nova entre os dois primeiros e Melitta é bem perceptível e vale a pena testar em casa para entender o que é esse atributo sensorial.
Para ir um pouco além, buscamos comparar outros pontos de diferenças entre o Koar, o V60 e a Melitta. Abaixo analisamos a praticidade, limpeza, dificuldade e versatilidade no uso diário.
Pontuamos cada um deles numa escala de 1 a 5, veja só:
Após analisar cada um dos métodos de preparo e os atributos destacados em cada, a minha opinião é que o Koar e o V60 são mais indicados para quem busca se aventurar na hora de preparar o café. Já que é possível alterar muitas variáveis durante o preparo, como o tempo e a moagem. Diferentes tipos de cafés, dos mais doces e aos mais ácidos e frutados ficam ótimos em ambas as formas. No entanto, é preciso um pouco de dedicação na hora de aprender como cada um funciona, para quem deseja extrair com exatidão e muita aventura o que esses dois coadores prometem.
Já a Melitta, prepara um café saboroso e encorpado. Além disso, é prática e pode ser achada com facilidade em qualquer cidade, assim como seus filtros. Cafés mais doces ficam perfeitos na Melitta. Mas o interessante mesmo é testar e encontrar o tipo de café e forma de preparo que mais agrada e se encaixa na rotina. Aqui na @coffee_and_joy gostamos de TODAS! O que importa no final de cada preparo é o café ficar saboroso para quem vai tomar.
Enjoy!
Ah, ficou com alguma dúvida sobre as diferenças entre o café feito no Koar, no V60 e na Melitta? Manda uma mensagem em nosso chat online!
Nós, brasileiros, possuímos o hábito de consumir café diariamente. Consumimos o café em diversos momentos do nosso dia, de manhã para nos manter com a atenção elevada, durante os momentos de conversa para compartilhar ideias, na hora de fazer uma reunião de negócios, etc. Não importa o momento, o café sempre nos acompanha. Nos tempos atuais, têm surgido várias cafeterias especializadas em cafés especiais. Isso tem auxiliado a mostrar para o consumidor a qualidade que ele pode ter na hora de consumir o seu café. Um dos métodos mais utilizados nessas cafeterias especializadas em servir cafés especiais é o método filtrado na Hario V60. Esse método se tornou bastante conhecido e diversos consumidores estão adquirindo o equipamento para utilizar na hora de preparar o seu café especial.
Por isso, nós do Coffee & Joy, preparamos um vídeo mostrando alguns detalhes que podem auxiliar na hora do preparo do café utilizando o método Hario v60.
O Método Hario v60
O porta filtro de papel V60 foi criado pela Hario, uma empresa japonesa. Ele é possível de ser encontrado nos seguintes materiais: cerâmica, plástico, metal e vidro. O V60 tem esse nome devido ao seu formato cônico, que forma um ângulo de 60 graus. Ainda, o porta filtro possui um buraco maior na parte inferior, por onde passa o café. Esse buraco maior permite que o fluxo de água se mantenha constante na hora que você está preparando o café. Mais do que isso, dependendo da velocidade que você coloca a água, você obterá resultados diferentes de sabor para o seu café.
Mais de 90% do seu café é água, por isso é importante escolher uma água de qualidade. Opte por água filtrada (certifique-se que não exista um gosto exagerado de cloro presente) ou água mineral de boa qualidade. Já em relação ao café, prefira sempre café com a torra fresca e que tenha todas as especificações de quem o produziu. Essas informações possivelmente te indicarão que o café que está ali dentro possui uma qualidade maior. Se você possuir um moedor em casa, escolha o café em grãos, sua experiência na hora do preparo será incrível. O café quando moído na hora apresenta um frescor diferenciado.
Preparando o Seu Café
Depois de ter escolhido uma água de boa qualidade e um café especial, está na hora de executarmos o passos a seguir para preparar um café excelente.
Ferva a Água
Muito se fala sobre ferver ou não a água. Você pode fever sim a água. Entretanto, no momento em que ela entrar em ebulição você deve retirá-la do fogo. Quando a água ferve, os sais minerais que estão presentes ali, ficam mais concentrados. Esses sais minerais concentrados irão influenciar de maneira negativa na qualidade do seu café. Em outras palavras, quando a água ferver é preciso retirá-la do fogo.
Utilize a água que você acabou de ferver para escaldar o seu filtro. Essa etapa de escaldar tem como objetivo hidratar o seu filtro de papel, para que ele não retenha a sua primeira água. Ainda, esse processo também auxilia na remoção do gosto de papel que é extraído quando a água passa pelo filtro.
Moagem do Seu Café
Depois de escaldar o filtro você deve adicionar o café no V60. A moagem média é indicada para realizar o preparo do café nesse método de preparo. Se você não possuir um moedor em casa, procure comprar o café com a moagem que tenha uma granulometria parecida com o açúcar cristal. Se você possuir moedor, regule-o para que o resultado da sua moagem também fique parecido com o açúcar cristal. Geralmente, essa moagem vem especificada nos pacotes de cafés especiais como moagem média.
Proporção
A proporção entre café e água é muito importante na hora da extração do seu café. Uma proporção que tende a agradar a maioria das pessoas é utilizar 10 gramas de café para cada 100ml de água. Café é gosto, você pode se aventurar em proporções diferentes para entender qual te agrada mais. Quando for se aventurar, utilize o seguinte pensamento: quanto mais pó de café em relação a quantidade de água, mais concentrada a sua bebida será.
Pre-infusão
Essa etapa de pré-infusão tem como objetivo hidratar as partículas do café moído, já que cada uma terá um tempo de absorção diferente, dependendo da moagem. Como resultado, o café irá liberar todos os seus aromas e sabores. Depois de hidratar o pó de café, aguarde 30 segundos para passar para a etapa de finalização.
Finalizando
Depois de passar a etapa de pré-infusão, você deve adicionar o restante da água através de movimentos circulares e constantes. Você deve finalizar todo o seu processo entre 4 e 5 minutos.
Pronto! Se você tiver escolhido um grão de excelente qualidade, uma boa água e feito todos os passos mostrados aqui, você tem um café incrível para degustar. Aproveite esse momento e desfrute de uma bela xícara de café especial. A vida é muito curta para tomar cafés ruins! Aproveite ao máximo cada gole! Seu corpo e sua mente agradecem esse líquido de qualidade que você está ingerindo!
Existem centenas de formas de fazer café. Para cada utensílio de café, mesmo que se utilize o mesmo pó e a mesma quantidade, o resultado é diferente na xícara. O filtro de papel e o filtro de inox são muito parecidos no formato, mas utilizam filtro de materiais diferentes e tem diferença no café feito em cada um deles.
Para ver o resultado, fizemos o teste e comparamos um mesmo café feito no filtro de papel e no filtro de inox. Assista ao vídeo ou continue lendo para saber as nossas percepções das diferenças e conhecer as vantagens e desvantagens de cada um.
Sobre o Filtro de Papel – Hario V60
Para esse experimento, escolhemos utilizar o coador Hario V60 que tem um formato muito parecido com o coador de inox. O suporte V60 recebe esse nome por seu formato cônico ‘V’ e angulação de 60º e é fabricado por uma empresa japonesa especializada na produção de equipamentos para preparar café chamada Hario. O método é muito popular entre baristas e coffee lovers pelo mundo todo e sempre marca presença em campeonatos mundiais de preparação de café.
Ele possui espirais internas, que ajudam na expansão do pó de café. Também possui uma abertura com diâmetro maior no fundo, que proporciona um controle na velocidade do fluxo da água, esses dois detalhes são o diferencial desse método. Além de poder ser encontrado em 4 materiais diferentes: acrílico, vidro, cerâmica e metal.
Os filtros de papel convencionais não se encaixam corretamente nesse suporte, por isso é necessário ou utilizar o filtro desenvolvido pela própria marca, que possui um formato cônico ou dobrar o filtro convencional da lateral da base até a abertura, de forma que se transforme em um filtro cônico.
O filtro de papel em forma de cone adiciona profundidade à camada de café, de modo que a água flui para o centro, estendendo a quantidade de tempo que está em contato com o café moído.
A marca Bialetti, conhecida mundialmente pela fabricação de métodos de preparo de café, desenvolveu um equipamento para preparar um café coado que não precisa de filtro de papel: o pour over Bialetti.
O equipamento é feito de inox 18/10. A malha fina que compõe o coador é adequada para utilizar a moagem média, que é a mesma para os filtros de papel normais. Por ser constituído com um inox de alta qualidade, é bastante resistente e o equipamento não corre o risco de enferrujar.
Como possui o formato cônico, ele possui o mesmo efeito do coador Hario V60, já que o formato de cone adiciona profundidade à camada de café, de modo que a água flui para o centro, estendendo a quantidade de tempo que fica em contato com o café moído.
Para fazer uma comparação entre as diferenças do café feito no coador com filtro de papel e no coador com filtro de inox, usamos o mesmo café especial: o Flor Amélia. Ele é um café que possui notas de maçã, abacaxi madura e lima. A acidez é cítrica, possui um corpo cremoso e a finalização é longa e refrescante
Escolhemos este café, pois ele tem acidez equilibrada e notas bem fáceis de serem identificadas, e, por isso, será um excelente café para comparar nos dois métodos. Os cafés especiais tem melhor qualidade, notas sensoriais naturais e são bem mais agradáveis que os tradicionais. Por isso, para fazer este teste, faz muito mais sentido usar este tipo de café. Se você ainda não conhece cafés especiais, sugiro começar por aqui.
Usamos 15g de café para cada filtro utilizando a mesma moagem: média. Se a moagem for muito grossa, a água irá passar muito rápido sobre o café e teremos uma sub-extração e se a moagem for muito fina, o café teria uma super-extração, pois a superfície de contato das partículas do café moído fino são maiores.
Fervemos 150ml de água para cada método. Mas antes, escaldamos os dois para tirar quaisquer resquícios de impurezas, tirar o gosto de papel do filtro e já deixar tudo na mesma temperatura.
FILTRO DE PAPEL HARIO V60 : o café ficou perceptivelmente mais limpo na xícara, sem nenhum resíduo de pó. A bebida teve um equilíbrio entre os sabores do café, a acidez ficou mais perceptível, comparado com o café no filtro de inox. O peso do café na boca (corpo), também fica mais sutil e mais leve. Senti a doçura do café facilmente. A minha conclusão é que para o filtro de papel, usar cafés mais frutados e com mais acidez, é melhor, já que são estes os atributos que mais são identificados neste método.
COADOR DE INOX BIALETTI : o que mais se destacou aqui foi o corpo, que é o peso do líquido percebido na boca. Ficou bem mais oleoso e suculento se comparado com o café do filtro de papel. Na xícara, o líquido fica um pouco mais turvo, alguns poucos pozinhos de café passam para a xícara e o café também fica com mais óleo. Isso era esperado, já que o filtro de inox é levemente mais grosso que o de papel, o que permite a passagem dos óleos e dos resíduos de pó de café. Com relação a acidez não fica tão evidente como o do filtro de papel e, por isso, ressalta mais a doçura natural do café. A temperatura dele também ficou menor que a do filtro de papel, por conta do material: o aço é um melhor condutor de calor. A minha conclusão é de utilizar aqui cafés com perfis sensoriais mais voltados para frutas maduras, chocolates, doces, caramelo, castanhas e especiarias, já que é a doçura e o corpo que mais vão realçar no filtro de inox.
Indo um pouco mais adiante, comparamos a diferença do café feito no filtro de papel e feito no filtro de inox, considerando outros pontos, como limpeza, praticidade, dificuldade e versatilidade.
Pontuamos cada um deles numa escala de 1 a 5, veja só:
Conclusão
Depois de analisar cada um dos atributos da batalha dos métodos, a minha opinião pessoal é que o filtro de papel deve ser usado por quem gosta de cafés mais frutados com uma xícara mais limpa. Ele é muito fácil de limpar e tem como alterar as receitas para ter resultados diferentes na xícara.
O filtro de inox traz uma bebida com mais corpo e óleos, então para quem gosta de café mais intenso, é uma boa opção. Além disso, não utilizar filtros de papel é um excelente método para quem se preocupa com a sustentabilidade e o futuro do planeta. Nem precisa falar da economia financeira, por dispensar qualquer acessório extra.
E você, o que acha de cada um deles? Me conte nos comentários qual o seu preferido e se tem mais alguma dúvida sobre eles.
Aqui, o mais importante é o café ficar gostoso para quem vai tomar e escolher o tipo de café e a forma que vai preparar, é muito importante para chegar na fórmula do café ideal para a sua rotina.
É possível gerar resultados diferentes na bebida final para um mesmo café utilizando diferentes métodos de preparo. Ou seja, com um mesmo grão você consegue proporcionar experiências diferentes para o seu paladar. Isso é incrível, pois utilizando um determinado método você pode tomar o café com a característica de corpo mais evidente. Ou então, se você trocar o método você pode preparar um café que apresentará a característica de acidez mais pronunciada. Quer descobrir como dar mais vida a característica que você mais aprecia no café?
Por esse motivo, para descobrir o que mais se destaca em cada método, nós aqui do Coffee & Joy, resolvemos gravar um vídeo explicando sobre as diferenças que o mesmo café terá quando preparado em diferentes métodos.
É importante mencionar que o grão utilizado interfere diretamente nas percepções que serão descritas. Nesse experimento foi utilizado um café da região do Alto Caparaó, que tem uma característica de acidez mais elevada (café Apollo Faraó, do menu 2018/2019 Coffee & Joy).
V60
O café filtrado no porta filtro V60 é muito limpo e delicado. A moagem adequada para esse método é uma moagem média. A proporção indicada para início de experimentação é de 10 gramas de café para cada 100 ml de água. É importante escaldar o filtro antes do preparo. Ainda, é importante também realizar a pré-infusão para garantir que o café sature e libere todo o seu potencial. Aqui nesse post explicamos com detalhes como fazer um café na V60.
O resultado é um café que possui um equilíbrio bastante interessante entre acidez e doçura. É perceptível a delicadeza da bebida que passou por um filtro de papel. Esse método é bem versátil na hora do preparo, pois é possível mudar o tempo de preparo e também a maneira como você joga a água. Essas variáveis também irão alterar o seu resultado final da sua bebida.
Entretanto, você perceberá que não importa o grão que você utilize, o resultado final sempre será um café bem limpo. A tendência desse método, com cafés que possuem um pouco de acidez, é destacar esse atributo em conjunto com a doçura.
Resultado: café com acidez destacada e equilibrada com a doçura.
Chemex
O café preparado utilizando a Chemex será extremamente delicado e também apresentará uma bebida sem resquício nenhum de pó de café. A moagem adequada para esse método é uma moagem média. Indicamos iniciar com a proporção de 10 gramas de café para cada 100 ml de água. É importante escaldar o filtro antes do preparo, isso também ajuda a aquecer o vidro do recipiente que receberá o café. Aqui nesse post explicamos com detalhes como preparar um café na Chemex.
O resultado final do café extraído será uma bebida extremamente limpa e delicada. É possível perceber isso pela coloração do café também. Outra característica que pode se destacar bastante, dependendo do grão utilizado, é a acidez. Ou seja, você terá um café com uma acidez mais evidente em relação aos outros atributos como o corpo, por exemplo.
Dessa maneira, você pode esperar sempre como resultado final um café bastante delicado e sem qualquer resquício de pó de café. Não será uma bebida extremamente encorpada, entretanto apresentará uma finalização agradável.
Resultado: café bastante delicado e com acidez destacada.
Prensa Francesa
A Prensa Francesa não utiliza filtro de papel no seu preparo. A moagem adequada para preparar o café nesse método é a grossa. Sugerimos iniciar com a proporção de 10 gramas de café para cada 100ml de água. É importante escaldar a Prensa antes de preparar. Assim, você garante que o recipiente esteja aquecido na hora de preparar o seu café. Ainda, recomendamos um tempo de infusão entre 3 a 4 minutos. Aqui nesse post explicamos com detalhes como preparar um café na Prensa Francesa.
O resultado do café será uma bebida encorpada e com bastante equilíbrio com os atributos de corpo, doçura e acidez. O café preparado com a Prensa Francesa fica em contato com a água durante um tempo, e utiliza-se um êmbolo para separar o pó de café. Por isso, a bebida resultante apresentará os óleos do café e consequentemente mais sabor na xícara.
Assim, você pode esperar um café que apresentará de maneira bastante evidente o seu corpo.
Resultado: café encorpado e equilibrado com os atributos de doçura e acidez.
Cafeteira Italiana
O café preparado utilizando a cafeteira italiana é cheio de personalidade. É importante tomar cuidado na hora de preparar o café para não queimar a bebida. Uma dica valiosa é colocar um pouco de água na superfície da cafeteira, assim o café não entrará em contato direto com a superfície metálica quente. A moagem adequada para esse método é a moagem média. Aqui nesse post explicamos com detalhes como preparar um café na cafeteira Italiana.
A cafeteira italiana é um método prático e rápido para preparar café. A bebida resultante é um café que apresentará bastante a característica de corpo. Ainda, é um café que terá uma finalização longa e prolongada no seu paladar.
Resultado: café encorpado e com uma finalização longa e persistente.
Depois de entender um pouco mais sobre as diferenças do mesmo café em diferentes métodos de preparo é possível escolher com mais clareza qual método utilizar. O mais interessante é a versatilidade que o café possui, com um mesmo grão é possível obter bebidas totalmente diferentes. Assim fica fácil preparar um café que tende sempre a agradar o nosso paladar.