Receita Diferente de Espresso Tônica – Para não perder mais nenhuma gota de café e ainda preparar um drink super refrescante com gelo de café

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É até hábito do brasileiro acordar cedinho e já preparar a garrafa térmica lotada de café para animar o dia. E tem dia que até sobra um pouquinho na garrafa. Aqui na coffee&joy é bem raro o café ficar na garrafa por mais de 10 minutos. Mas quando acontece, aproveitamos para congelar o café e preparar inúmeros drinks com ele. E agora que os dias estão mais quentes, é regra deixar uma forminha com café na geladeira. 

Continue lendo o post ou assista ao vídeo para aprender a não perder mais nenhuma gota de café e preparar um drink super refrescante com gelo de café.

O gelo de café é uma ótima opção para evitar o desperdício do café no dia a dia. E ainda preparar receitas incríveis e refrescantes. Basta soltar a imaginação e aproveitar! Seja no preparo de drinks alcoólicos ou não, ou em receitas mais docinhas como frappuccino, o gelo de café facilita muito o preparo de bebidas geladas.

E para o preparo de hoje, escolhemos o café Sicília da assinatura coffee&joy. Ele é um café com uma acidez delicada e que combina muito bem com a refrescância que estamos procurando. Além de ter um sabor refrescante com notas de capim limão, limão siciliano, mel e gengibre.


>>Conheça outras receitas com café que preparamos<<

Confira a lista de ingredientes abaixo e aproveite para se refrescar!

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 5 minutos

Drink refrescante com gelo de café

Ingredientes

– 6 pedras de gelo de café coffee&joy (cerca de 60ml)
– ½ limão espremido
– 200ml de água tônica
– 2 rodelas de limão para decorar (usamos o siciliano e o tahiti)

Modo de preparo

Faça pedras de gelo com cerca de 60ml de um café bem frutado já pronto. Nós usamos o café Sicília da assinatura coffee&joy, feito na cafeteira Italiana, mas pode fazer no filtro, prensa francesa, onde preferir. Veja aqui como fazer café de várias formas diferentes.

Em um copo alto, adicione o gelo de café e mexa com uma colher. Isso vai baixar a temperatura do copo e manterá o drink gelado por mais tempo. 

Adicione o suco de limão e mexa.
Coloque as rodelas de limão na parede do copo e a água tônica.

Opcional 1: se quiser, decore com o galhinho de alecrim. Ele também traz um sabor herbal e refrescante para o drink.

Opcional 2: se quiser, adicione uma dose de gin, para um drink para o final de semana.
Enjoy!

Ah, e não esquece de caprichar na foto e marcar a @coffee_and_joy na redes sociais para ganhar cafeínas e mostrar para gente que gostou da receita.

Receita de Shakerato Com Água De Coco Em Casa – Um Drink Refrescante Com Café

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Pode parecer até inusitado, mas tomar café especial em pleno calor brasileiro é uma delícia. Café gelado e outros drinks cafeinados são uma ótima escolha para quem busca um refresco em um dia quente sem abrir mão do café diário.

E é aí que entra o Shakerato. Ele é um drink fácil e saboroso para fazer em casa e ainda é super refrescante. Simplesmente a cara do verão! Assista ao vídeo ou continue lendo para preparar um Shakerato com água de coco em casa:

 

Só foi calor chegar para começarmos a testar inúmeras receitinhas geladas com café. E logo de cara o Shakerato já ganhou o coração de todos aqui na coffee&joy. Além de ter um preparo simples e ser muito saboroso, ele é drink super versátil. Assim, cada um pode soltar a imaginação e preparar com os ingredientes que gosta.

A versão mais clássica do Shakerato foi criada na Itália e levava apenas espresso, gelo e açúcar na composição. Já para a nossa receita, adicionamos a água de coco e o limão. Esses ingredientes trazem um toque todo especial ao drink e o deixa ainda mais refrescante, além de harmonizarem bem com o café especial.

Veja Qual a Melhor Harmonização para o Café Especial e como Combinar Sabores

O segredo do preparo é escolher um café que tenha um corpo mais cremoso e intenso, já que vamos adicionar gelo. Por conta disso, optamos pelo café Havaí da assinatura coffee&joy. Ele combinou muito bem com os demais ingredientes e ainda trouxe um sabor potente ao Shakerato. O Havaí é um café com finalização longa e doce, tendo um sabor marcante e notas de cereja, framboesa, lima e abacaxi.

Aqui o café foi feito em uma cafeteira italiana, mas fique a vontade para usar a forma de preparo que tiver em mãos. Ah, e não se esqueça de preparar um café mais intenso para fazer o Shakerato. Já mostramos aqui como fazer um café especial intenso em casa.

>>Aproveite para conhecer outros drinks com café especial<<

Confira a lista de ingredientes abaixo e aproveite para se refrescar!

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 5 minutos

Shakerato com água de coco e limão

Ingredientes:

– 4 a 5 pedras de gelo de água de coco (cerca de 200ml) 

– 1 colher de sopa de açúcar 

– 60ml café intenso coffee&joy

– 2 fatias de limão siciliano

– Coqueteleira, mixer ou liquidificador

Modo de preparo:

Quando preparado em cafeterias, o Shakerato é feito com café espresso por conta da rapidez e sabor intenso. No entanto, fique a vontade para fazer na forma de preparo que mais utiliza no dia a dia, como o coador de papel ou uma prensa francesa. Apenas lembre-se de fazer um café mais intenso. Aqui, utilizamos 2 colheres de sopa de café (aprox. 30g) para cada 1 copo americano de água (130ml). Veja algumas Dicas para Fazer um Café Especial Intenso em Casa

Coloque 3 a 4 pedras do gelo de água de coco, o açúcar e o café pronto na coqueteleira ou pote com tampa. Feche bem e agite de forma firme e constante (frente para trás) até gelar o recipiente. Aqui, além de resfriar a mistura, bater o café na coqueteleira traz cremosidade à bebida. É importante usar uma coqueteleira ou pote com tampa grande, para aerar bem e ficar bastante cremoso.

Em uma taça ou copo, adicione mais 1 gelo de água de coco e misture com uma colher, para gelar o copo e manter o drink geladinho por mais tempo. Adicione as fatias de limão siciliano e o resto dos ingredientes batidos. Se quiser, adicione as raspas de limão para decorar.

Enjoy!

Se ficou com vontade de provar o drink, que tal preparar em casa e ainda aproveitar para ganhar cafeínas? Capriche na foto e marque a @coffee_and_joy nas redes sociais!

Por que Moer Café em Casa e Qual O Melhor Moedor: Manual ou Elétrico de Lâminas?

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Moer o café momentos antes de preparar ainda está bem longe da rotina da maioria dos brasileiros, mas vem ganhando muitos adeptos ao longo dos últimos anos. Isso porque, fazer a moagem do grão na hora de preparar deixa o café ainda mais gostoso. Com essa nova onda de moer o próprio café, surgem dúvidas como se vale a pena moer ou qual o tipo de moedor que é melhor.

Por isso, gravamos um vídeo para falar sobre os principais motivos para moer o café em casa e como escolher o melhor moedor para usar no dia a dia. Se preferir, continue lendo.

 

Motivos Para Moer Café em Casa

O grão do café funciona como uma cápsula protetora natural e mantém todos os sabores e aromas do café torrado dentro dele. Para liberar esses aromas e sabores, é necessário quebrar essa proteção e, depois, hidratar o café que foi moído com água quente.

Quem já viu um café sendo moído na hora, sabe como o aroma dele invade qualquer lugar. Imediatamente quando se quebra o grão em partes menores na moagem, todos os compostos aromáticos dele já começam a dissipar no ambiente, que fica inteiramente perfumado.

Ou seja, na hora da moagem, se quebra a cápsula protetora do grão e ele começa a liberar seus aromas, fazendo com que o café comece a “perder” potência de sabor, já que vai se dissipando para o ambiente. Se a gente consegue sentir no ar, é porque não está mais lá no café.

Quanto mais tempo passa do momento da moagem para a hora de preparar e tomar, menos potência de sabor o café vai ter. 

E porque isso é importante? Porque o café tem milhares de compostos aromáticos. Quando falamos de cafés especiais, é possível encontrar ainda mais nuances e até notas sensoriais naturais que lembram outros alimentos como chocolate, frutas e castanhas. E quanto melhor “guardado” estes compostos aromáticos estiverem, mais gostoso o café na xícara vai ficar.

Nas cafeterias especializadas em café especial, os baristas sempre moem os grãos antes do preparo do café justamente para garantir um café no seu melhor potencial possível. Segundo o protocolo de prova e avaliação de cafés especiais  da SCA (Specialty Coffee Association), na prova técnica para atestar a qualidade, o grão de café deve ser moído na hora, ou não mais do que 15 minutos antes da infusão, quando se coloca a água quente. Já que passando disso o café teria iniciado o processo de perda de suas características sensoriais (oxidação) e dificultaria a classificação. 

Veja as diferenças entre o café especial e o café tradicional extra forte

Vale ressaltar que isso não quer dizer que comprar um café já moído é ruim. Para quem tem o dia corrido, ter café já moído facilita e muito no dia a dia. O que acontece é que o processo de oxidação e perda dos sabores e aromas é acelerado após a moagem do café. Assim, na hora de preparar um café que já estava moído, ele já “perdeu” uma parte dos seus compostos aromáticos para o ambiente e, consequentemente, não trará todo o potencial do sabor do café para a xícara. 

Aqui na coffee&joy,  realizamos a moagem imediatamente antes de enviar o café aos nossos clientes. Além disso, usamos uma embalagem que possui uma tecnologia de armazenamento e válvula de gás, para garantir o maior frescor e sabor possível até a hora de preparar. O importante, no final das contas, é que se encontre o que cabe em cada rotina.

Um outro ponto importante é sobre o tamanho da moagem. A forma como se prepara o café (filtro, cafeteira, prensa francesa etc.) e a escolha da moagem (fina, média ou grossa), afetam o resultado do café na xícara. 

Para se obter um bom resultado na xícara, é importante utilizar a moagem indicada para a forma de preparo. Por exemplo, para fazer café no filtro de papel, uma moagem média é a mais adequada, mas já para a prensa francesa, a moagem grossa é a mais indicada. Se quiser saber sobre o tamanho da moagem para o seu método de preparo, já tem um post completo aqui.

Assim, ter um moedor em casa é um detalhe que traz impactos positivos ao seu café do dia a dia, pois permite extrair um café com mais sabor e com tudo o que ele pode oferecer e, ainda, permite usar formas de preparo diferenciadas (prensa francesa, coadores, máquinas de espresso, cafeteiras italianas, por exemplo), fazer inúmeros testes, criar receitas e se aventurar ainda mais no universo dos cafés especiais.  

Por isso, preparamos algumas dicas para te ajudar a escolher o melhor moedor para usar no dia a dia. Veja abaixo as diferenças entre cada um.

Como escolher seu moedor para o uso diário?

A moagem serve para quebrar o grão em partes menores. Isso facilita e também determina o tempo de preparo do café. Por exemplo, para fazer o café com um preparo mais longo, como em uma prensa francesa, é necessário moer o café mais grosso, pois fica em infusão bastante tempo. Já para fazer um café espresso, é preciso deixar a moagem fina para poder extrair uma dose de café um poucos segundos e ainda ter uma bebida potente e deliciosa. 

E o que isso tem a ver com os tipos de sistemas de moagens? Tudo! Cada um oferece um nível de precisão diferente e isso vai determinar se o café será moído de forma homogênea ou não e se será adequado para o que você espera do resultado do café na xícara.

É possível encontrar no mercado moedores de café que atendem a diversas necessidades e de diferentes marcas e preços. De equipamentos compactos e voltados para o uso doméstico aos mais robustos, que encontramos em cafeterias e torrefações, e apresentando diferentes graus de precisão.

Assim, podemos separar os moedores em duas categorias bases: manuais e elétricos. E subdividir em outras 5 categorias. 

Separamos as duas categorias mais comuns, o Moedor Manual e Moedor de Hélice, para comparar e te ajudar a tomar a decisão de qual moedor ter em casa.

Moedores manuais

São moedores de café que oferecem um bom desempenho em relação à moagem, mas não possuem uma variedade grande de regulagens.

Esse tipo de moedor permite um controle maior em relação a granulometria e precisão. No mercado há modelos com a capacidade de moer de 20g a 100g. Geralmente, são compostos por lâminas/mós de cerâmica ou aço, junto a um sistema de manivela, que facilita a moagem do grão.

No sistema de lâmina/mó cônica, os grãos são quebrados no vão entre a mó interna e a externa. Aqui, o espaço existente entre as mós determina o tamanho da moagem. E geralmente, são feitas de aço inoxidável ou de cerâmica com partes metálicas.

Essa tecnologia permite uma uniformidade boa na moagem, já que o grão será quebrado com base no tamanho do espaçamento da mó.

Com um bom moedor manual, é possível chegar no grau de moagem para fazer café em vários métodos, como espresso, coado e prensa francesa. Normalmente, não geram muitos fines, que são as micropartículas de café (pós bem fininhos), que não deixam a moagem homogênea e, em excesso, geram um super extração na hora de preparar o café.

Além disso, são ótimos para levar em viagens e acampar, já que não é necessário usar energia elétrica durante o processo. A desvantagem é que precisa de ter um pouco de paciência e força do braço para conseguir quebrar os grãos de café.

Sobre os modelos de moedores manuais, existem moedores mais simples e baratos (que custam em torno de R$100,00) e moedores de marcas especializadas em cafés, que são mais resistente e queridinhos pelos coffee lovers e baristas, como o Hario Slim, Hario Skerton, Timemore e Comandante. Os valores dos moedores melhores começam a partir de R$300 chegam até R$3.000.

Moedores Elétricos de Hélice

Os moedores de café elétricos de hélice são uma ótima escolha para quem busca praticidade na hora preparar sua bebida cafeinada e com bom custo benefício.

São moedores que têm um preço acessível e são encontrados com facilidade no mercado. São compostos por um sistema de hélices que “cortam” os grãos de café em alta velocidade. E o controle de granulometria desses equipamentos é feito pelo tempo, ou seja, quanto mais tempo moer mais fino ficará o café.

Os modelos com hélices tem uma precisão de granulometria menor em comparação com os moedores manuais, pois trituram os grãos em diferentes tamanhos (não homogêneo). Por causa disso, uma desvantagem deste moedor é que os tamanhos diferentes de moagens vão interferir na extração e qualidade da bebida. Ou seja, os grãos mais finos terão mais contato com a água quente e vão extrair mais, enquanto os mais grossos extraem menos.

Veja a diferença entre um café moído no moedor elétrico de hélice (esquerda) e do moedor manual (direita):

Ainda que não tenha tanta precisão na moagem, por ter preços acessíveis é uma boa opção para quem quer começar a ter um café mais fresco em casa. Moer o café em casa, independente do moedor, já é um passo muito grande para quem quer ter um alimento gostoso e fresco em casa. 

Além disso, com o moedor elétrico, é possível fazer café em diferentes métodos, como no filtro de papel, cafeteira italiana. 

O legal é que hoje existem várias marcas de moedores desse tipo e dá para encontrar o que mais combina com a sua cozinha. Os valores começam a partir de R$100 até R$500 e os modelos mais comuns são o Cadence di Grano, Bialetti, Hamilton Beach, Oster, Tramontina, etc. 

Aqui tem um post ensinando a usar o moedor do modelo Cadence, que é um dos mais baratos do mercado.

Comparamos um modelo de moedor de cada tipo e veja só as nossas percepções:

Vale lembrar que, além dos moedores, existem outros tipos disponíveis no mercado.

Moedor manual profissional: São diferenciados dos moedores de entrada pela maior precisão e ajuste de moagens. No geral, possuem um custo mais elevado e são voltados para quem busca precisão e versatilidade na hora de preparar café.

Moedor Elétrico semiprofissional com discos/mós de cerâmica ou aço inoxidável: Tem um custo de investimento maior que os moinhos de hélices. Apresentam um padrão maior de regulagens de granulometria e se aproximam dos moedores profissionais por conta disso, no entanto possuem um custo menor e são recomendados para o preparo de cafés filtrados em casa ou cafeterias menores.

Moedor Elétrico profissional discos/mós de aço inoxidável: Possuem um custo de investimento maior que os moinhos de hélices. Apresentam uma variabilidade maior de granulometrias. E são voltados para cafeterias, torrefações e campeonatos. São ideais para o uso contínuo e para moer grandes quantidades de grãos, além de demandarem um conhecimento técnico para sua utilização e domínio de todas as funções.

 Veja Dicas Para Nunca Mais Errar o Tipo de Moagem do Seu Café

Conclusão

Quando compramos o café moído, o processo de oxidação já foi iniciado, as características e qualidade do grão começaram a se perder. Mas isso não quer dizer que seu café está ruim, apenas que não trará toda a potência e sabores do café para a xícara.

Por isso, para quem procura ter uma bebida  mais saborosa e fresca, e, também, quer acessar toda a complexidade que um café especial pode oferecer, ter um moedor em casa faz toda a diferença.

Mas antes de adquirir o seu, pense também no tamanho e peso do moedor e a forma como será usado. Por exemplo, será usado em casa, na empresa em que trabalha ou durante viagens e também a frequência de uso durante o dia e a quantidade de café que irá moer. 

Independente do tipo de moedor que escolher, moer o café na hora é sempre uma boa opção. Mas se não cabe na sua rotina ainda, dê preferência para cafés com torra recente e embalados com precisão.

Enjoy!

Como Fazer um Shakerato Em Casa

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O Shakerato é uma bebida à base de café espresso e gelo. A receita surgiu na Itália e é uma ótima escolha quando o assunto é se refrescar no calor. Fizemos a nossa versão do Shakerato, é muito fácil de preparar e super refrescante.

Assista ao vídeo ou continue lendo para preparar um Shakerato em casa:

 

Aqui o café é um companheiro de todos os momentos, inclusive no calor. Bastou o clima esquentar um pouquinho para iniciamos a busca por versões geladas do nosso café do dia a dia. E foi aí que encontramos o Shakerato. Ele é um drink cafeinado criado na Itália e é uma ótima opção para quem não abre mão do café de jeito nenhum! 

Originalmente, o Shakerato é feito usando café espresso, gelo e açúcar, mas é possível encontrar receitas que levam outros ingredientes e fogem do tradicional. O nome vem literalmente de shake – ou mexer. Aqui o grande segredo está em chacoalhar o drink o suficiente para que ele crie uma espuma e textura cremosa, para refrescar e vir com uma explosão de sabor. 

Aqui o segredo da receita é escolher um café que tenha um corpo mais denso e cremoso, já que vamos colocar gelo junto. Por isso, escolhemos o café Talismã da assinatura coffee&joy. Ele harmonizou muito bem com ingredientes usados e ainda trouxe potência à mistura. O Talismã é doce e tem notas acentuadas de chocolate ao leite, macadâmia, tamara, maçã madura e lima. O café pode ser feito em uma máquina de espresso caseira ou cafeteira italiana, mas fique a vontade para usar a forma de preparo que está habituado. Ah, e lembre-se de preparar um café mais intenso.

Aqui estão algumas Dicas para Fazer Café Especial bem Intenso em Casa – Saiba como Chegar o Mais Próximo do Espresso de Cafeteria

>>Conheça outros drinks com café que preparamos<<

Confira a lista de ingredientes abaixo e aproveite o calor para se refrescar!

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 5 minutos

Shakerato 

Ingredientes:

– 5 a 6 pedras de gelo

– 1 colher de sopa  de açúcar

– 60ml café intenso coffee&joy

– coqueteleira ou mixer ou liquidificador ou um potinho com tampa


Modo de preparo:

Em cafeterias, o café espresso é usado por conta do preparo rápido e intensidade de sabores, mas uma cafeteira italiana (que faz um café mais intenso) pode substituir perfeitamente, ou então, qualquer outra  forma de preparo que tiver em mãos. Aqui, utilizamos 2 colheres de sopa de pó de café (26 a 30g) para cada 1 copo americano de água (130ml) na mokinha. Mas também dá para fazer o mesmo no filtro de papel e de pano. Veja dicas de como preparar o seu café em casa.

Em uma coqueteleira ou pote com tampa, coloque o gelo, o açúcar e o café pronto. Feche bem a coqueteleira e agite de forma firme e constante (frente para trás) até gelar a mistura. Bater a mistura na coqueteleira vai adicionar cremosidade ao drink e resfriar o café, o gelo serve como um aerador e cria uma textura mais cremosa ao drink.

Separe o gelo do líquido e sirva o drink em um copo baixo ou taça gelada. Para tanto, é só colocar no congelador ou passar uma pedra de gelo antes de colocar o drink. 

Algumas raspas de limão para decorar vão bem, mas é totalmente opcional.

Enjoy!


Deu vontade de provar o drink, né? Que tal preparar um em casa e ainda faturar cafeínas? Basta tirar uma foto bem bonita e marcar a @coffee_and_joy nas redes sociais!

O Impacto do Material do Coador no Sabor do Café – Qual a Diferença de Coador de Plástico e Coador de Cerâmica?

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Quando a dona de casa alemã Amalie Auguste Melitta Bentz criou o primeiro coador com filtro de papel em 1908, seu único propósito era preparar um café que não tivesse resíduos de pó na xícara. Mal sabia ela que ia revolucionar completamente a forma de fazer café. A invenção é tão prática e acessível, que o coador com filtro de papel é uma das formas mais comuns de fazer café no planeta.

Com tanta popularidade, não seria errado esperar que novas versões fossem criadas ao longo do tempo para trazer mais benefícios e charme na hora do café. Uma das inovações do suporte do filtro de papel é o material. Hoje, já é possível encontrar coadores de todo tamanho, material e valor. Mas qual a diferença de um coador com filtro de papel feito de plástico ou acrílico e outro feito de cerâmica? Será que realmente interfere no sabor do café?

Nós testamos um dos coadores mais queridinhos pelos baristas, o coador Hario V60, que tem disponível nestes 2 materiais. Assista ao vídeo ou continue lendo para ver a diferença entre eles.

 

Algumas curiosidades sobre o coador (ou suporte de filtro)

O café é uma fruta e o que nós consumimos é a semente daquela fruta, que foi torrada, moída e colocada em infusão com água. Para extrair todos os sabores e gostos do café, é necessário que ele fique em contato com a água em alta temperatura por pelo menos 2 minutos.

Já tentou passar um café com água que não estivesse quente? A não ser que deixe o café em contato com água por pelo menos 12 horas antes de coar para fazer um cold brew, se passar o café no filtro com água fria, ela vai sair clarinha, quase sem sabor. 

Além disso, o café não se dissolve na água, igual acontece com o açúcar e o sal por exemplo. Por isso, mesmo que misturado na água quente ele extrai sabor e aroma, mas ainda continua inteiro.

Curiosidade: o café solúvel que se encontra no supermercado, não é o pó dele propriamente dito, mas sim um café já preparado reduzido a partículas, que se dissolve novamente quando em contato com a água.

Por este motivo o coador ficou tão popular em pouco tempo: ele possui uma estrutura bem simples, mas resolveu vários problemas. 

O coador é seguro para passar o café em alta temperatura, o formato dele permite que a água escoe tranquilamente passando por todas as partículas de café. O suporte acomoda perfeitamente um filtro de papel ou de pano que retém as partículas do café, permitindo que apenas o líquido saia na parte de baixo para a jarra ou xícara, já com todo sabor do café. 

Parâmetros para fazer o teste de material

Hoje em dia, é possível encontrar coadores de diversos formatos. Já fizemos um post falando sobre a diferença dos formatos de 3 coadores famosos entre os coffee Lovers: o Koar, a Hario V60 e a Melitta – veja o post completo aqui.

Além do formato, é possível encontrar coadores de formatos idênticos, mas feitos de materiais diferentes. Colocamos esses dois materiais lado a lado para entender o que interfere ter um de plástico ou acrílico e um de cerâmica. 

Para fazer este teste, escolhemos o coador Hario V60, já que é uma forma moderna de fazer café no dia a dia e, mesmo tendo sido lançado em 2005, em pouco tempo ganhou fama e entusiastas por todo o mundo. 

Ele foi idealizado pela empresa japonesa de vidrarias de mesmo nome, a Hario. A empresa é referência na produção de equipamentos e acessórios próprios para o preparo de café, com foco no café de especialidade. 

A V60 tornou-se tão popular entre os apaixonados e profissionais da área do café que é comum entrar em uma cafeteria e ver o café sendo preparado em uma ou ainda visitar um amigo e descobrir que ele é um fã de carteirinha do método. Além disso, é possível encontrar inúmeros campeonatos de preparação espalhados pelo mundo. Ah, e sabia que o suporte de filtros ganhou esse nome devido ao seu formato cônico em ‘V’ e por possuir uma angulação em 60º?

Basicamente, o café especial preparado na Hario V60 traz bastante limpeza para a xícara, já que fica sem nenhum resíduo de micro pó. E o café tem um equilíbrio entre os sabores e a percepção da acidez do grão é maior em relação aos coadores convencionais (com fundo reto) e de pano. Aqui cada atributo do café (acidez, corpo, doçura e finalização) consegue aparecer e ainda complementar os demais, deixando o café com uma complexidade maior na xícara. 

Assim, a V60 é ideal para aqueles que buscam cafés equilibrados, doces e com uma acidez pronunciada. Cafés especiais com notas naturais doces e que lembram frutas combinam muito com o método. Além disso, a Hario V60 é uma excelente escolha para quem busca praticidade e versatilidade durante o preparo de café no dia a dia.

Se quiser saber mais detalhes, aqui tem um post completo falando sobre a Hario V60

O que é importante saber na hora de escolher um coador?

Hoje, é possível achar coadores de diversos tamanhos. A Hario V60 que usamos para fazer os testes, por exemplo, pode ser achada com facilidade em lojas físicas ou e-commerces especializados. Possuindo uma grande variedade de preços, tamanhos e materiais. Mas e aí, como escolher uma que seja apta para o seu dia a dia?

Abaixo, elencamos alguns detalhes e especificidades que são imprescindíveis na hora de adquirir um coador.

1- Material

A durabilidade e resistência do material é algo que é importante levar em consideração, para ser possível utilizar o produto por mais tempo e evitar o uso exacerbado de matérias primas, por exemplo.

Um coador de cerâmica possui uma vida útil maior. O material não se deteriora facilmente com o tempo e, se for sempre limpo após o uso, dificilmente vai manchar. Mas ele não é a prova de quedas e de choques térmicos. Ele exige um cuidado a mais, para não deixar ele bater ou cair, nem tampouco colocar água fria logo depois de preparar o café – é melhor esperar ele esfriar um pouco.

Para quem costuma viajar e levar seu método de preparo favorito na mochila, os coadores de vidro ou cerâmica não estão entre os mais indicados. Eles são de materiais frágeis e pode até causar algum acidente durante o preparo, caso sofram quedas e choques de temperaturas.

Por outro lado, os coadores de plástico e acrílico podem durar por um tempo, mas eles começam a ressecar após alguns usos. Quando ficam mais velhos, também racham e quebram e têm que ser substituídos.

Na nossa experiência, um coador da Hario V60 de acrílico durou por 2 anos de uso intenso até quebrar a base, usamos mesmo ele estando com trincas normalmente, mas não é o recomendado. Mas temos coadores de plástico de outras marcas que estão funcionando normalmente até hoje, apenas com leves ressecados.

Além disso, tem a questão estética. A cerâmica é um material mais nobre e que tem um trabalho maior na sua fabricação do que acrílico ou plástico. Normalmente, costuma ser mais bonita e mais bem trabalhada, com um brilho próprio do material e que não fica fosco. Uma opção boa para quem está procurando elegância na hora de fazer café.

Palavra-chave: durabilidade e segurança

2- Sabor do café

O material escolhido tem influência em como o calor será distribuído entre o suporte de filtros e água do preparo. Quanto maior for a condução térmica do material maior será a troca de calor entre a água quente e o coador. A cerâmica e vidro, por exemplo, não são bons isolantes térmicos e dissipam o calor mais rápido. Como o café precisa de temperatura para ser extraído, um material que dissipa mais a temperatura, vai fazer com que extraia menos compostos do café, por exemplo.

Na prática, se colocar um coador de plástico ao lado de um coador de cerâmica e preparar o café da mesma forma, o de plástico – que é um melhor isolante térmico – vai extrair mais um pouco do café do que o de cerâmica. Todavia, a percepção da diferença é muito pequena e vai ser identificada apenas por provadores profissionais ou pessoas acostumadas a degustar cafés especiais.

O material do coador, portanto, impacta levemente na extração do café, mas isso pode ser resolvido de uma forma muito fácil. É só aquecer o coador de cerâmica por mais tempo na hora de escaldar o equipamento para ele não “roubar” a temperatura da água durante o preparo do café. Escaldar quer dizer simplesmente colocar água muito quente, como se estivesse limpando o coador junto com o filtro antes de usar. Essa dica também serve para quando se usa uma xícara de cerâmica ou vidro.

Palavra-chave: temperatura

3- Tamanhos e Cores

Outro ponto importante sobre a diferença destes coadores são os tamanhos e cores. O material limita a disponibilidade de tamanhos e cores. O coador de plástico, como é um material mais popular, é muito fácil de encontrar em diversas cores e tamanhos diferentes. Para adaptar a sua rotina, é importante escolher o tamanho que seja ideal para ela.

Por exemplo, a Hario V60 pode ser encontrada em três tamanhos: 

– V60 01 que pode preparar até 240 ml de café; 

– V60 02 que pode preparar até 480 ml de café;

– V60 03 que pode preparar até 720 ml de café.

E a Melitta, existem os seguintes tamanhos:

100 que pode preparar até 200 ml de café (4 xícaras de 50ml);

102 que pode preparar até 600 ml de café ou (12 xícaras de 50ml);

103 que pode preparar até 1000 ml de café ou (20 xícaras de 50ml).

Na hora de escolher, fique atento ao seu consumo diário de café. Se prepara café em grande quantidade, o tamanho 03 é o mais indicado. Já para quem toma pouco café ou faz uma xícara por vez, o tamanho 01 é o mais apropriado.

Palavra-chave: consumo

4-Preço

 O preço dos coadores sofrem uma série de variações, dependendo do material, tamanho, onde foi comprada e também o valor do dólar no momento se for um coador importado. Como a Hario V60, por exemplo, é produzida no Japão, as mudanças nas taxas refletem no valor dos produtos da marca.

Hoje, é possível encontrar coadores de plástico de marcas mais comuns por menos de R$10. A Hario V60 de plástico ou acrílico custa por volta de R$80. No caso dos coadores de cerâmica, as marcas brasileiras podem chegar até a R$200 e os da Hario tem opções de R$300 em diante.

No entanto, é possível encontrar modelos de plástico e acrílico originais com preços mais acessíveis e um bom custo-benefício. O que vale aqui é o quanto pode e está disposto a investir em um coador no momento.

O custo-benefício também deve ser levado em consideração, pois pode afetar na durabilidade do equipamento. Todavia, isso não significa que uma Hario V60 mais em conta não vai durar tanto quanto uma de preço mais elevado, já que a forma como você cuida contribui para o prolongamento da vida útil dela.

O preço e o material do coador Hario V60, por exemplo, tem pouco a ver com a qualidade final do café preparado. Estando limpa, bem conservada, e usando um café de qualidade a bebida ficará incrível, independente do preço que pagou.

Palavra-chave: custo-benefício

Conclusão  

Não é preciso muito para aproveitar um café saboroso em casa. Escolher um café, usar  uma água de qualidade e lembrar de escaldar o que será usado no preparo, são o segredo para uma xícara de café incrível a qualquer momento. E as inúmeras formas de preparo existentes auxiliam muito na hora de extrair todas as nuances e sabores do café. 

Assim, é importante pensar sempre no custo-benefício de cada método. E com a aquisição de um coador não seria diferente, né. Por isso, opte pela que melhor se encaixa no seu dia a dia.

Ah, lembre de escolher cafés e uma água de qualidade para o preparo, pois mais de 90% do que está na xícara de café é composto por água. Veja aqui como a água tem influência na qualidade do café feito no dia a dia.

Bônus: Qual o melhor café para usar no Coador Hario V60?

Imagine o aroma do café preenchendo a cozinha durante o preparo. Começar o dia com um café saboroso pode transformar nossa rotina, né! E para deixar esse momento ainda mais especial, indicamos o uso de cafés com sabores doces e frutados na Hario V60.

Um dos nossos xodós é o café Pink Lemonade, que fica DELICIOSO na V6o! A acidez delicada do café e o sabor marcante com notas de limonada, morango e maracujá ficam muito evidentes na xícara.

4 Receitas Clássicas de Cafeteria para Fazer em Casa Macchiato, Latte, Mocha e Affogato

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O café faz parte do dia a dia de muita gente. Logo de manhã, após o almoço ou a tarde, ele é uma ótima escolha na hora de energizar nossa rotina e trazer um ritual cheio de sabor. Só que algumas vezes dá vontade de sair do café coado de todo dia e se deliciar no mundo dos drinks cafeinados. Por isso, preparamos um vídeo explicando as diferenças entre algumas bebidas super famosas de cafeteria, com dicas para você replicar elas em casa. Assista ao vídeo ou continue lendo para entender a diferença entre Macchiato, Latte, Mocha e Affogato.

 

Nas cafeterias, a base para preparar a maioria dos drinks com café é o café espresso. Isso porque, além de ser rápido e prático de fazer, ele também possui muita intensidade de sabor. Esse sabor intenso ajuda a realçar o gosto do café quando usado nos drinks que misturam outros ingredientes, como o leite ou o sorvete.

A boa notícia, é que não é necessário ter uma máquina de espresso profissional em casa para fazer um café intenso para usar nestes drinks. Já fizemos um post falando como chegar o mais próximo de uma espresso de cafeteria em casa com ou sem máquina, para fazer esses drinks super famosos. Veja o post completo aqui.

Com o café em mãos, fica fácil preparar os drinks famosos de cafeteria. Continue lendo para conhecer um pouco mais e entender a diferença entre Macchiato, Latte, Mocha e Affogato.

O que é Macchiato?

A palavra macchiato vem do Italiano e significa “manchado”. É basicamente o que precisamos fazer para montar a bebida: manchar o café espresso com um pouquinho de leite – mais precisamente a espuma do leite vaporizado.

Aqui a espuma de leite serve para adicionar cremosidade e suavizar o sabor do café, além de adoçar levemente.

O macchiato pode ser uma alternativa para quem busca um café feito de forma rápida, mas que acha o espresso tradicional muito intenso. Ou quer a mistura entre café e leite, mas não tão diluída como o latte, por exemplo.

Origem: Itália

Vaporização: A textura e temperatura do leite são de fundamental importância na sua preparação. O leite deve ter uma espuma com textura aveludada, brilhante e cremosa e fique na superfície do espresso. Além disso, o espresso deve ser extraído perfeitamente.

Sensação tátil na boca: Adiciona cremosidade ao espresso. Aqui o sabor do espresso prevalece, mesmo que suavizado pela espuma de leite.

Montagem: Uma dose de espresso (média de 30ml) + espuma de leite à gosto.

Como fazer em casa: Prepare um café bem intenso na máquina de espresso, ou na cafeteira italiana ou no seu método de preparo usando o dobro de pó que usa normalmente (para saber como fazer café intenso em casa, veja este post aqui). Aqueça 50 ml de leite integral ou vegetal e bata ele para espumar (veja aqui um post completo de como fazer leite espumado em casa). Em uma xícara ou copo pequeno, adicione 30 a 50 ml do café e, com uma colher, pegue apenas a espuma do leite batido que fica na superfície e coloque cuidadosamente em cima do café. Prontinho!

O que é Latte?

O Caffè Latte ou Latte é um drink feito a base de espresso e leite vaporizado e pode ser encontrado com facilidade em cafeterias espalhadas pelo mundo todo. É comum encontrarmos versões geladas ou até com o acréscimo de outros ingredientes, tais como calda de chocolate e caramelo. 

O latte é uma bebida feita em camadas e, por isso, costuma ser muito atrativa aos olhos e ao paladar dos apaixonados pelo café. Ele realça o sabor do leite sem apagar o sabor do café e a textura é mais fina que a de cappuccino. É ideal para pessoas que buscam um drink cafeinado leve e que pode ser tomado tranquilamente a qualquer hora do dia.

Conheça a Receita de Latte Caramel de Cafeteria, feita com Caramelo Caseiro que preparamos.

Origem: Itália

Vaporização: A textura e temperatura do leite são a chave da preparação. O leite deve ter uma espuma com textura mais “fina”, brilhante e levemente cremosa, ideal para o processo de latte art. Além disso, o espresso deve ser extraído perfeitamente para que ocorra uma boa harmonização.

Sensação tátil na boca: Cremoso, mas não tanto como o Cappuccino. Aqui o sabor do leite prevalece.

Montagem: 1 parte de café espresso (média de 30ml) + 2 a 3 partes de leite vaporizado + 1 camada de espuma de leite vaporizado + adicionais como calda de chocolate, caramelo, xarope de açúcar etc (opcional) servidos em um copo alto ou taças com alça.

Como fazer em casa: Prepare um café bem intenso na máquina de espresso, ou na cafeteira italiana ou no seu método de preparo usando o dobro de pó que usa normalmente (para saber como fazer café intenso em casa, veja este post aqui). Aqueça 100 ml de leite integral ou vegetal e bata ele para espumar (veja aqui um post completo de como fazer leite espumado em casa). Em um copo alto, adicione 30 a 50 ml do café e, em seguida, o leite espumado. Para fazer gelado, é só adicionar bastante gelo no final.

O Latte é bastante parecido com dois outros drinks famosos de cafeteria: o Cappuccino e o Flat White. Já fizemos um post mostrando as diferenças entre eles. Acesse aqui para conhecer.

O que é Mocha?

O mochaccino ou simplesmente mocha, é um dos drinks a base de café que mais chamam a atenção em cafeterias e é um sucesso com as crianças. É uma bebida doce e que se for bem preparada traz harmonização entre a intensidade do café espresso e a doçura do leite vaporizado e do chocolate. Ah, e existem variações com o acréscimo de chantilly, cacau em pó, canela, doce de leite e etc.

O mocha é uma boa escolha para quem está em busca de uma bebida mais doce e que tenha um sabor suave do café, já que leva uma ganache de chocolate, bem fácil de fazer.

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Origem: Itália

Vaporização: A textura e temperatura do leite são de fundamental importância na sua preparação. O leite deve ter uma espuma com textura aveludada, brilhante e cremosa. E o espresso deve ser extraído perfeitamente.

Sensação tátil na boca: Muito cremoso. A doçura do chocolate e do leite vaporizado prevalecem na xícara.

Montagem: 1 parte de café espresso (média de 30ml) + 2 partes de leite vaporizado + 1 parte de camada espessa de espuma de leite + ½ parte de ganache ou calda de chocolate servidos em um copo ou taça alta com alça.

Como fazer em casa: Derreta 1 barra de chocolate ao leite ou meio amargo e adicione 1 colher de sopa de creme de leite, bem devagar, para fazer uma ganache brilhante e gostosa. Prepare um café bem intenso na máquina de espresso, ou na cafeteira italiana ou no seu método de preparo usando o dobro de pó que usa normalmente (para saber como fazer café intenso em casa, veja este post aqui). Aqueça 100 ml de leite integral ou vegetal e bata ele para espumar (veja aqui um post completo de como fazer leite espumado em casa). Em um copo alto, adicione a ganache de chocolate, 30 a 50 ml do café e, em seguida, o leite espumado. Para fazer gelado, é só adicionar bastante gelo no final ou veja aqui um passo a passo de como preparar um mocha gelado em casa com gelo de café.

O que é Affogato?

O affogato é uma sobremesa muito saborosa e fácil de preparar. É uma receita tipicamente italiana e ideal para preparar no verão. 

Em cafeterias, o café espresso é o mais usado, por conta do preparo rápido e intensidade de sabor. 

O sorvete originalmente usado no preparo do affogato é o fior di latte, que é feito sem ovos na receita. No entanto, aqui no Brasil os sabores mais usados no preparo do affogato são o de creme e o de baunilha. 

Origem: Itália

Vaporização: não é necessário.

Sensação tátil na boca: Muito cremoso e refrescante. O sabor do café ainda pode ser sentido junto com o sorvete.

Montagem: 1 ou 2 bolas de sorvete de creme ou baunilha + 1 parte de espresso (média de 30ml) servidos em uma taça de sorvete ou sobremesa.
Como fazer em casa: Um café feito na cafeteira italiana, prensa francesa ou no coador tradicional pode substituir tranquilamente o espresso. Basta aumentar a quantidade de café usado durante o preparo. Aqui estão algumas Dicas para Fazer Café Especial bem Intenso em Casa – Saiba como Chegar o Mais Próximo do Espresso de Cafeteria com ou sem Máquina. Em um copo ou taça, coloque uma bola de sorvete de creme ou baunilha e adicione cerca de 30 a 50ml de café por cima. Enjoy! Veja aqui o passo a passo completo.

Como escolher entre o Macchiato, Latte, Mocha e Affogato?

Antes de escolher entre o Macchiato, Latte, Mocha e Affogato, é necessário entender que esses drinks possuem diversas versões e releituras pelo mundo. Confira com o barista da cafeteria a forma de preparo de cada um antes de realizar o pedido.  

Caso for preparar em casa, escolha a receita e medidas que mais agradam o paladar. E quem sabe inventar um drink diferenciado para você.

O café é um ingrediente chave para muitas receitas e possui várias harmonizações. Este post, vai te ajudar a escolher o seu favorito quando for visitar uma cafeteria ou então te ajudar a replicar eles em casa. Se você quiser mais dicas de como fazer drinks com café em casa, acesse o nosso blog.

Ah, conta para gente quais drinks cafeinados quer ver por aqui! E quando preparar algum desses em casa, que tal tirar uma foto e marcar a gente no Instagram @coffee_and_joy e ganhar cafeínas?!

Enjoy!

Qual a Diferença do Café Feito no Koar, na Hario V60 e na Melitta?

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Não é preciso ter inúmeros equipamentos em casa para fazer um café gostoso. Água e um café de qualidade são o bastante para tomar um café maravilhoso em qualquer hora e lugar.  

No entanto, o jeito como preparamos muda algumas percepções de sabor do café especial. Dependendo da forma que se prepara um mesmo café especial, é possível, por exemplo, dar destaque (ou ocultar) características sensoriais como acidez, corpo e doçura. Para ver qual a diferença de fazer café em coadores de formatos diferentes, testamos e provamos um mesmo café feito no Koar, na Hario V60 e na Melitta para comparar e descobrir o que cada um conseguiu realçar do café.

Assista ao vídeo ou continue lendo para saber qual a diferença entre o café feito no Koar, na V60 e na Melitta:

Aqui tem um breve resumo sobre cada um dos coadores que, curiosamente, tem 3 nacionalidades diferentes: brasileira, japonesa e alemã. Mas se você já sabe disso, role a página até a parte da Batalha dos Métodos.

Sobre o Koar

O Koar foi criado aqui no Brasil, mais precisamente em Pernambuco.  Ele possui formato cônico com angulação de 55°. As ondulações internas auxiliam na expansão do café moído e não deixam o filtro de papel grudar nas paredes do coador durante o preparo. Ele possui uma abertura inferior com um diâmetro maior, que proporciona um controle na velocidade do fluxo da água.

Por causa do formato cônico e abertura maior, o Koar possui filtro de papel próprio. No entanto, os filtros do V60 e os filtros convencionais (com base reta) podem ser adaptados para o uso cotidiano. E também já é possível encontrar filtros de pano que se encaixam perfeitamente nele.

A princípio, o Koar foi projetado em cerâmica vitrificada e feito de forma artesanal, assim cada peça era única. E com o tempo foi ganhando novas versões de acrílico e inox e recentemente foi lançado o modelo de porcelana.

Por ser um produto idealizado e fabricado no Brasil, bem como a variedade de materiais em que é produzido e a possibilidade de criar diversas receitas, fez com que o Koar ganhasse popularidade entre os baristas e os apaixonados pelo café. Inclusive, já existe um campeonato nacional de preparação de café com o Koar: a Copa Koar. 

>>Veja como preparar um café no Koar<<

Sobre o Hario V60

A Hario é uma empresa japonesa referência na fabricação de equipamentos e acessórios para o preparo de café, principalmente café especial. O coador Hario V60 ganhou esse nome por conta do formato cônico em ‘V’ e a angulação de 60° que ele possui. 

Este formato cônico e as ranhuras internas que ele possui adicionam profundidade ao café moído, assim a água flui com mais facilidade em direção ao centro. Funciona como um tipo de redemoinho, fazendo com que a água gire ao passar pelo café moído e aumente o tempo de contato. E assim, promete extrair os compostos do café com facilidade. 

Já a abertura no fundo, possui um diâmetro maior e proporciona controle na velocidade do fluxo de água. Esses detalhes e o seu formato cônico são os diferenciais do V60. Em relação aos filtros, a Hario possui um filtro de papel próprio compatível com ela. Porém, não fica a mesma coisa, mas os filtros de papel convencionais (com base reta) podem ser adaptados para o uso no dia a dia.

Assim como o Koar, a Hario V60 também possui versões em diferentes materiais, tais como vidro, acrílico, porcelana e metal.

Sobre a Melitta 

Apesar de ser uma das formas mais comuns de preparar café nos lares brasileiros, a Melitta não surgiu aqui. O filtro foi criado na Alemanha, em 1908. E a responsável por sua invenção foi Amalie Auguste Melitta Bentz, uma dona de casa que buscava preparar um café que não tivesse resíduos de pó na xícara.

O diferencial da Melitta é justamente o seu formato, que lembra um trapézio com o fundo reto (geralmente, com um pequeno furo na base). Assim, o café fica mais tempo em contato com a água e pode extrair todos os sabores com facilidade.

Diferença dos fundos de cada coador. Da esquerda para a direita: Koar, Hario V60 e Melitta

É possível encontrar a Melitta de diversos tamanhos e materiais, como plástico, acrílico e cerâmica. Outro detalhe é que ao longo dos anos, foram adicionados mais furos na base e texturas (ranhuras) nas laterais – o que facilita a passagem de água pelo café e aumenta o controle durante a extração.

Em relação ao preço e a facilidade, a Melitta é uma das formas mais acessíveis de preparar café. Podendo ser encontrada em supermercados e lojas de conveniências. Um jeito prático e simples de fazer café no dia a dia. 

A Batalha dos Métodos – Diferença Entre O Café Feito No Koar, Na Hario V60 E Na Melitta

Para a comparação, escolhemos o Koar, a Hario V60 e a Melitta nos materiais de acrílico e plástico, já que são as versões mais tradicionais e acessíveis. Usamos todas no tamanho 02, bem como os respectivos filtros originais de cada marca. 

Da esquerda para a direita filtro do Koar, da Hario V60 e da Melitta

Sobre o café, o escolhido foi o Bossa Nova, pois ele é um café especial bastante complexo, que traz notas de iogurte com mel, melado, lima, pêra e melão. Sua acidez é cítrica e láctica (acidez presente no limão e no iogurte natural, por exemplo), tem um corpo denso e possui uma finalização longa e complexa. O que o torna ideal para esse tipo de teste.

Cafés especiais possuem uma grande variedade de sabores, dos mais achocolatados e doces aos mais exóticos e complexos. Além disso, passam por rigorosos processos desde a lavoura, o que garante qualidade e sabores surpreendentes. Caso queira conhecer alguns, indico que comece por aqui.

Para os preparos, utilizamos 20g de café para cada um. E a moagem escolhida foi a média para todos. Ela é a mais recomendada no preparo de café por filtragem. Pois, se a moagem for muito fina (como a usada em máquinas de espresso) o café ficará super-extraído e com muito amargor na xícara. Já uma moagem muito grossa (típica da prensa francesa ou cold brew) deixará o café sub-extraído e com sabor azedo. 

Caso não tenha um moedor e queira fazer a mesma experiência em casa, não tem problema. Aqui você pode encontrar cafés frescos e nas moagens que precisar.

Fervemos 200ml de água para cada método e deixamos chegar na temperatura de 93°C. Aqui, retiramos a água assim que começou a ferver e usamos ela para escaldar os filtros de papel para retirar sabores e resquícios de impurezas do papel e para aquecer as jarras.

Preparamos os cafés da seguinte forma: a quantidade total de água (200ml) foi divida em 4 partes e adicionada lentamente sobre o café moído. Aguardamos 30 segundos entre cada jogada de água. E o tempo de cada preparo foi de 02:30 minutos.

Caso queira mais detalhes sobre as formas de preparo e o passo a passo de cada uma, acesse aqui.

E o resultado na xícara foi INCRÍVEL!

Veja só:

KOAR: a bebida ficou limpa, sem nenhum resquício de pózinho no fundo da xícara. A doçura foi algo sentido com facilidade e explodiu na boca. A acidez do café ficou perceptível se comparada ao café na Melitta, mas um pouquinho mais leve se for comparada ao V60. Já a sensação de peso que traz na boca (corpo) foi menor que a dos outros dois, mas ainda sim é denso. Tanto cafés com perfis frutados e com acidez mais elevada ou cafés achocolatados e doces ficam muito saborosos quando preparados no Koar.

HARIO V60: o café ficou bastante limpo na xícara, sem nenhum resíduo de pó. A bebida teve um equilíbrio entre os sabores do café e a acidez ficou mais perceptível. O peso do café na boca (corpo), ficou presente e denso. Senti a doçura do café facilmente, apesar de destacar a acidez. E a finalização ficou por muito tempo na boca, mostrando a complexidade do café como um todo na xícara. A minha conclusão é que para o V60, cafés mais frutados, doces e com mais acidez, são os mais indicados, já que são estes os atributos que mais são identificados neste método.

MELITTA: na xícara, o café ficou bem limpo e sem nenhum resquício de pó. Doçura e corpo foram os atributos que mais chamaram a atenção. Já a acidez presente no café Bossa Nova, não foi destacada. E trouxe um leve amargor no final, mas nada que pudesse incomodar e quase imperceptível. Isso é normal, porque a base achatada do filtro faz com que tenha um tempo maior de contato do pó com a água. Por isso, cafés com perfis mais achocolatados, doces e com acidez baixa são uma ótima escolha na hora de preparar café na Melitta.

Os atributos sensoriais são bem sutis entre eles e perceptível para quem tem um bom paladar ou está treinado para fazer análise sensorial de café.

Todavia, a percepção da acidez entre o Koar e V60 comparado com o Melitta é bastante fácil de identificar, a mudança de percepção sensorial da acidez do café Bossa Nova entre os dois primeiros e Melitta é bem perceptível e vale a pena testar em casa para entender o que é esse atributo sensorial.

Veja aqui o que são as notas sensoriais que descrevemos acima e como identificar cada uma.

Para ir um pouco além, buscamos comparar outros pontos de diferenças entre o Koar, o V60 e a Melitta. Abaixo analisamos a praticidade, limpeza, dificuldade e versatilidade no uso diário.

Pontuamos cada um deles numa escala de 1 a 5, veja só:

Já viu as outras edições da Batalha de Métodos:

1. Diferença do Café no Coador com Filtro de Papel e Filtro de Inox?

2. Diferença do Café no Filtro de Pano e no Filtro de Papel?

3. Diferença do Café na Prensa Francesa e no Filtro de Papel?

4. Diferença do Café na Aeropress e na Prensa Francesa?

Conclusão

Após analisar cada um dos métodos de preparo e os atributos destacados em cada, a minha opinião é que o Koar e o V60 são mais indicados para quem busca se aventurar na hora de preparar o café. Já que é possível alterar muitas variáveis durante o preparo, como o tempo e a moagem. Diferentes tipos de cafés, dos mais doces e aos mais ácidos e frutados ficam ótimos em ambas as formas. No entanto, é preciso um pouco de dedicação na hora de aprender como cada um funciona, para quem deseja extrair com exatidão e muita aventura o que esses dois coadores prometem.

Já a Melitta, prepara um café saboroso e encorpado. Além disso, é prática e pode ser achada com facilidade em qualquer cidade, assim como seus filtros. Cafés mais doces ficam perfeitos na Melitta. Mas o interessante mesmo é testar e encontrar o tipo de café e forma de preparo que mais agrada e se encaixa na rotina. Aqui na @coffee_and_joy gostamos de TODAS! O que importa no final de cada preparo é o café ficar saboroso para quem vai tomar.

Enjoy!

Ah, ficou com alguma dúvida sobre as diferenças entre o café feito no Koar, no V60 e na Melitta? Manda uma mensagem em nosso chat online!

 

Dicas para Fazer Café Especial bem Intenso em Casa – Saiba como Chegar o Mais Próximo do Espresso de Cafeteria com ou sem Máquina

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Além de intenso e saboroso, o espresso pode ser degustado puro ou acompanhado de leite e outros diversos ingredientes. Por conta da rapidez com que é feito e da intensidade de sabores, o espresso é o ingrediente chave de muitas receitas nas cafeterias. E é essa intensidade que ajuda o café a aparecer nas bebidas. Já imaginou tomar um cappuccino e não ter nenhum gosto de café? Por este motivo, fizemos um post falando um pouco sobre o que é o espresso e, mais do que isso, como replicar a intensidade dele em casa de forma fácil, para usar principalmente nas receitas e drinks com café.

Assista ao vídeo ou continue lendo o post:

 

O que é um espresso?

Basicamente, o espresso é um café que foi extraído sob alta pressão e temperatura. Ele foi criado na Itália no começo dos anos 1900, e desde então foi ganhando fama no mundo todo.

O espresso é uma bebida curta, bastante encorpada e intensa. Normalmente é feito usando um café com uma torra e moagem específica para ele, já que é extraído em poucos segundos, sob uma alta pressão. Ao contrário do café feito do filtro de papel, que leva mais de 2 minutos para coar e é extraído por gravidade (coloca-se a água por cima e ela flui naturalmente do coador para o copo). 

Por conta da potência de sabor que o espresso possui, ele é muito utilizado também em cafeteiras para fazer as bebidas à base de café, como o cappucino, frappe, macchiato, etc. Já ensinamos a preparar algumas bebidas famosas usando ele no nosso blog

Antigamente, só era possível tomar um espresso em cafeterias com máquinas profissionais. Mas hoje, já temos diversas opções e podemos ter uma experiência de barista até mesmo em casa. Continue lendo para ver como.

Antes de tudo, para tirar uma dúvida geral, é importante frisar que existem vários tipos de bebidas que podem ser feitas em uma máquina de espresso. Em cardápios de cafeterias é normal encontrar alguns nomes como ristretto, espresso italiano ou lungo e ficar com dúvidas sobre qual escolher. 

Basicamente, o espresso (também chamado de espresso curto ou italiano) é aquele que tem entre 30ml – 40ml. O espresso curto é o mais usado no preparo de cappuccinos, latte e flat white. A relação entre café e água ou proporção, pode ser de 1 parte de café para 2 parte de água. E o resultado, se extraído corretamente, é um café rico em sabor e equilibrado.

Veja aqui a diferença entre Cappuccino, Caffè Latte e Flat White

Já o ristretto é uma versão reduzida do espresso. A quantidade de água e de café é menor e normalmente possui apenas 15ml. A intensidade de sabores pode gerar estranhamento ao paladar de quem não está acostumado. Além disso, o ristretto é feito ainda mais rápido do que o espresso, por volta de 15 segundos. Na boca, é rico em sabores e textura. Aqui a acidez e a doçura do café são o que mais se destacam.

O lungo é feito com uma quantidade maior de água que o espresso, mas com a mesma proporção de pó de café. Normalmente é servido em doses de 50 a 60 ml e é mais suave do que um espresso ou um ristretto.

O peso ou volume de cada um pode variar de uma cafeteria para a outra. Se possível, consulte o barista do local.

Abaixo, preparamos com tabela com as diferenças de cada um:

Com tudo isso em mente, aqui vão 4 dicas para fazer um café bem intenso em casa para chegar o mais próximo de um espresso de cafeteria.

 

1 – Escolha um bom café

A primeira coisa (e a mais importante) na hora de fazer um café em casa que tenha a intensidade de sabor que um espresso de cafeteria possui, é a escolha do tipo de pó de café que vai ser utilizado.

Existem diversos tipos de café, de qualidades e sabores diferentes (tradicional, superior, gourmet e especial). O primeiro ponto, portanto, é escolher um bom café. Os cafés da categoria especial, por exemplo, são os melhores tipos, oriundos de produção responsável e com alta pontuação na classificação sensorial.  Para saber quais as diferenças dos cafés, aqui tem um post falando sobre isso.

Escolhido uma categoria de qualidade, procure por cafés mais intensos Por exemplo, nos cafés especiais, o ideal é procurar cafés com torra de espresso ou torra média escura e com notas naturais que lembram chocolate, nozes e castanha.

Lembre-se que o equilíbrio de sabor e intensidade é a chave aqui. Tome cuidado com cafés com torras carbonizadas. A torra extremamente escura esconde defeitos do café e traz sabores indesejados de queimado, amargor intenso e até borracha queimada.

Veja aqui a diferença de café tradicional extra-forte e café especial.

Café especial torrado (esquerda) e café comum torrado (direita)

A intensidade dos cafés especiais está no equilíbrio entre as características naturais dos cafés e a torra bem feita, num ponto que traga potência de sabor e que ressalte notas naturais que lembram chocolate amargo, por exemplo. Os cafés Recanto do Ipê e Paraíso Canastra são ótimos para este objetivo, pois possuem uma torra mais trabalhada para trazer intensidade na xícara, evidenciando as características naturais deles, mas sem carbonizar o grão.

Por este motivo, são ótimos para usar em drinks de cafeteria, por exemplo, já que ajudam a evidenciar ainda mais o gosto do café no meio de receitas.

Além disso, se possível, faça a moagem do café alguns minutos antes do preparo ou, caso não tenha um moedor, procure cafés frescos e com moagem recente. Veja aqui como receber cafés frescos em grãos ou moído em casa.

2- Utilize uma Máquina de Espresso Caseira

Máquinas caseiras são uma ótima opção para quem gosta muito de café e busca rapidez e praticidade na hora de preparar. Ideal para pessoas que gostam de café intenso e fazem uma ou duas doses de cada vez. Ah, e em alguns modelos é possível fazer a vaporização do leite.

Hoje existem máquinas caseiras automáticas que é necessário apenas  apertar um botão para ter um café rapidinho.

Também existem modelos de máquinas de espresso caseiras mais acessíveis, que possui o sistema parecido com as de cafeteria, onde se adiciona o pó de café ao filtro, depois leva para a máquina e aciona o fluxo de água para extrair o café. Aqui exige um pouco de técnica na hora de escolher a moagem do café, fazer a sua compactação no filtro e o controle da quantidade de água (se não for automático). Tem um post completo aqui com dicas para preparar um espresso em casa em máquinas caseiras.

3 – Não tem Máquina de Espresso? Utilize uma Cafeteria Italiana 

A cafeteira italiana é um clássico na hora de preparar um café intenso. Ela foi inventada na Itália, como uma opção caseira ao espresso feito em máquinas profissionais de cafeteria. O café feito na cafeteira italiana de maneira correta e com um bom café lembra bastante o sabor de um espresso.
Isso porque, a cafeteria italiana funciona com uma mini máquina de espresso caseira: ela também utiliza pressão para extrair todos os sabores e aromas do café e a proporção de pó e água também é similar a de um espresso. 

Veja no vídeo abaixo, como é o sistema de extração de café na cafeteira italiana.

 

Utilizando um café de qualidade e fresco, na moagem correta e seguindo todas as recomendações de utilização da cafeteira italiana, é possível ter em casa um café bem similar a um espresso para tomar no dia a dia ou usar nos drinks e receitas.

Como é muito popular, existem várias marcas, tamanhos e modelos. Se quiser mais detalhes sobre como escolher uma cafeteira italiana perfeita para você, leia este post.

4 – Café Intenso em Qualquer Cafeteira: Aumente a Proporção!

Caso não tenha nenhuma das outras opções acima, outra dica que também funciona muito bem na hora de preparar um café intenso mais parecido com o espresso, é mudar a proporção na hora de fazer o café.

Ou seja, na hora de fazer o café em casa, seja onde for (no filtro de papel, no coador de pano, na prensa francesa, na aeropress, na cafeteira elétrica, etc), é só aumentar a quantidade de pó de café na hora de preparar, mas manter a mesma quantidade de água. 

Aqui na coffee&joy nós sempre recomendamos fazer café usando uma proporção de 15g de pó de café  (1 colher de sopa cheia) para cada 150ml (1 copo americano) de água. Para preparar café mais intenso para usar nas nossas receitas, nós dobramos a quantidade de café e usamos 30g (2 colheres bem cheias) de pó de café para cada 150ml (1 copo americano) de água.

Seja qual for a forma de fazer café que você escolher, veja aqui as dicas de como fazer café em casa. Tem vários passo a passo de várias cafeteiras diferentes.

E, lembre-se, todas essas dicas são para ajudar a preparar um café mais intenso e soltar a imaginação preparando diversas bebidas cafeinadas em casa. Assim, o gosto do café será a estrela da receita e vai harmonizar perfeitamente com vários ingredientes.

Marque a gente no Instagram @coffee_and_joy quando fizer alguma receita usando essas dicas. 

Quer ver alguma coisa no nosso blog? Deixe uma mensagem pra gente.

Enjoy!

Prensa Francesa – Como Escolher e Qual a Diferença Entre uma de R$ 200,00 e Outra de R$ 20,00?

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A prensa francesa é uma forma simples e charmosa para preparar o café. Algo que chama a atenção na prensa francesa, além da praticidade, é o design. Pode variar entre detalhes mais minimalistas aos mais ousados, com a mistura de diversos materiais e formatos. São tantas opções de formatos e valores, que geram dúvidas na hora de escolher. Testamos diferentes prensas francesas para entender qual a diferença entre uma prensa francesa de R$ 200,00 e outra de R$ 20,00. Assista ao vídeo completo ou continue lendo para ver nossas percepções sobre os tipos de prensa francesa.

 

Origem da Prensa Francesa

A prensa francesa é um clássico no preparo de cafés. Sua origem causa uma certa confusão, pois possui diversas patentes com origens e nomes diferentes pelo mundo. A primeira versão da prensa francesa foi patenteada pelos franceses Mayer e Delforge, em 1852. Mas o modelo ainda não era o que conhecemos hoje.

Fonte: Wikimedia

A versão da prensa francesa que mais lembra a que usamos atualmente, foi patenteada em 1929 pelos italianos Attilio Calimani e Giulio Moneta. O diferencial do modelo foi o acréscimo de uma selagem na lateral do filtro. O que deixou a separação do pó do café com o líquido mais eficiente.

Todavia, o design mais popular foi registrado pelo suíço Faliero Bondanini em 1958. Foi justamente essa versão que popularizou a prensa francesa pelo mundo. 

E aí, ficou empolgado com a prensa francesa, né?
Se teve dúvida na hora de escolher uma prensa francesa no meio de tantas opções existentes. Pode ficar tranquilo, preparamos um conteúdo super especial para te ajudar nessa missão!

Mas antes, é necessário saber como a prensa francesa funciona e tirar algumas dúvidas sobre a utilização de forma segura e prática. Vamos lá?


Como a prensa francesa funciona?

Basicamente, a prensa francesa prepara o café por meio da infusão. O que significa que o café precisa ficar em contato com a água durante um tempo para extrair todos os compostos do grão. 

O tempo médio para preparar um café na prensa francesa é entre 3 e 4 minutos. Pense que quanto maior o tempo de preparo maior será a extração do café. Aqui o café precisa ser moído mais grosso, pois se a moagem for muito fina, aumenta a superfície de contato do pó do café e pode super-extrair, o que traz amargor para a bebida.

Após este tempo é necessário abaixar o êmbolo para separar o pó do café do líquido. O resultado final será uma bebida bastante encorpada, com presença dos óleos naturais do café e um equilíbrio entre os atributos sensoriais de corpo e doçura.

A prensa francesa é composta por três partes principais:
– Corpo/jarra: geralmente é feita de vidro temperado e é onde a água fica em contato com o café moído durante a extração. O café pode ser servido diretamente da prensa francesa para xícara após o preparo.
– Filtro de malha metálica: responsável pela separação entre o pó e a água.
– Haste central: liga o sistema de filtragem do café a tampa.

As outras partes da prensa francesa são: suporte superior da malha, suporte inferior da malha, tampa, puxador da tampa e alça lateral.

O café especial preparado na prensa francesa fica bastante encorpado e  realça a sua doçura natural, enquanto a acidez não se destaca muito como a do café feito no filtro de papel. Por este motivo, é ideal para pessoas que apreciam um café mais intenso e adocicado, preferencialmente utilizando cafés especiais com notas naturais de chocolate  e de doces.

Além disso, a prensa francesa é uma ótima opção para quem quer reduzir a produção de lixo durante o preparo de café, por não usar filtros de papel. 

Veja mais detalhes sobre a prensa francesa aqui.

O que é importante saber na hora de escolher uma prensa francesa  de qualidade

A prensa francesa pode ser encontrada com facilidade em lojas e na internet. Com uma grande diversidade de valores, tamanhos e marcas. Mas afinal, como escolher uma que atenda a sua rotina?

Abaixo, listamos alguns detalhes que fazem diferença na hora de adquirir uma prensa e algumas especificidades que devemos considerar na hora de adquirir uma.


1- Material

Quando compramos algo sempre queremos que dure o maior tempo possível. E com a prensa francesa não seria diferente. A qualidade, espessura e material do copo devem ser considerados na hora da compra. Existem prensas francesas de plástico ou acrílico, e também com um vidro muito fino e de baixa qualidade.

Um copo de baixa qualidade, pode acabar gerando alguns sufocos durante o dia a dia, como acidentes durante o preparo. Alguns vidros e plásticos não suportam o calor da água quente e podem trincar com eventuais choques térmicos.

Existem modelos de prensa francesa com detalhes em metal, plástico e até mesmo madeira. Isso também vai definir a durabilidade da peça, já que componentes feitos de plástico podem estragar com mais facilidade.

Além disso, as outras peças da prensa, como a alça e a tampa, devem ser de boa qualidade. Uma alça que não dê um suporte bom para segurar na hora de servir e uma tampa que não encaixe adequadamente, pode ocasionar acidente com a bebida quente na hora de servir o café.

Vale lembrar que existem modelos em que é possível retirar até a jarra, por exemplo.  Aqui é importante ter atenção na hora da limpeza e remontagem para não danificar ou quebrar durante o processo.

Se possível, procure por modelos que tenham uma vidraria mais grossa e peças com material reforçado. 

Palavra-chave: durabilidade e segurança

 

2- Malha metálica do filtro

A prensa francesa prepara o café por imersão e isso quer dizer que o café moído grosso é deixado em contato com água alguns minutos. E como não é utilizado nenhum filtro de papel durante o processo, o café pode ficar com muitos resíduos (pózinhos de café) no fundo da xícara. 

Pois isso, é importante se atentar ao espaçamento da malha metálica da prensa francesa, responsável pela filtragem do café. O funcionamento será similar ao de uma peneira de cozinha, por exemplo. Aqui uma malha com espaçamento menor ou maior vai definir a quantidade de resíduos na xícara.

Esses resíduos, são micropartículas do café e dão uma textura a mais na boca, o que pode agradar ou desagradar algumas pessoas. Uma dica caso o café fique com muitos resquícios de pó, é peneirar o café já moído na peneira para remover pózinhos de tamanhos menores que podem aparecer na moagem do café ( ou o que os especialistas de café chamam de “fines”).

Além do espaçamento da malha, é importante ressaltar que a qualidade dela também influencia. Uma malha feita de material inoxidável vai durar muito mais tempo, além de não trazer sabores metálicos ao café. Dependendo da prensa francesa, essa malha pode desfiar e abrir na hora de fazer o café. 

A malha desfiada fica pontuda e pode machucar – tome cuidado na hora de manusear o filtro se a malha da prensa francesa estiver desfiada.

Palavra-chave: resíduos

3- Tamanho

Existem diversos tamanhos de prensas francesas no mercado. Daqueles que atendem uma pessoa aos que conseguem preparar uma grande quantidade de café de uma vez só.

Pois isso, escolha um modelo que atenda seu consumo de café. Por exemplo, se costuma preparar apenas uma xícara por vez, opte por prensas de até 350ml. Já para quem toma muito café ou faz café para mais pessoas, os modelos de 600ml ou 1l são os mais apropriados.

Palavra-chave: consumo


4-Preço

O preço de uma prensa pode variar muito. Podemos encontrar modelos de marcas famosas como Hario, Bialetti e Bodum que possuem um valor mais elevado. Essas empresas são conhecidas mundialmente pela fabricação de equipamentos para o preparo de café.

Entretanto, é possível encontrar prensas francesas com preços mais acessíveis. Nesse caso, podemos encontrar tanto marcas famosas como outras desconhecidas. O que vale é o quanto está disposto ou pode investir e a qualidade dos materiais. 

O custo-benefício deve ser levado em consideração nessa parte, pois materiais de baixa qualidade podem afetar na durabilidade e funcionamento da prensa francesa. Todavia, isso não significa que uma prensa francesa mais barata não vai durar tanto quanto uma com maior investimento, já que a forma como você cuida pode prolongar a vida útil dela.

Ainda, o preço e o material da prensa francesa também tem pouca relação com a qualidade na bebida final. Contando que use uma prensa que esteja limpa, bem conservada, com uma malha metálica boa, é possível ter um bom café, independente de quanto custou.

Palavra-chave: qualidade e custo-benefício

Segurança e custo-benefício são as palavras-chaves na escolher uma prensa francesa. Por isso, escolha a que melhor se encaixa e atende suas demandas do dia a dia.

Economizar é sempre tentador e como seria diferente, né? Antes de comprar uma prensa francesa pesquise sobre marcas e modelos e veja se essa economia vai valer a pena no final.

É possível fazer um bom café na prensa francesa, independente do valor que você pagou nela. O que vai influenciar na hora de fazer a compra é a durabilidade e design.

Lembre-se de escolher cafés e uma água de boa qualidade quando for preparar um café. Isso deixará o café ainda mais gostoso. Já que mais de 90%  do café é composto por água. Acesse para saber como a água pode afetar a qualidade do seu café na hora do preparo.

Acesse aqui para comprar a sua prensa francesa


E aqui vão algumas dicas para preparar café de forma segura, prática e saborosa na prensa francesa

1° Utilize a moagem grossa. Pois, uma moagem fina (indicada para máquinas de espresso) deixará o café super amargo.

2° Se possível, realize a moagem do café minutos antes do preparo. Ah, caso não tenha um moedor disponível, não se preocupe. Podemos enviar o café com a moagem certinha para a prensa francesa. Confira nossa assinatura!

4° Durante a montagem da prensa francesa, lembre-se de encaixar bem todas as peças. Isso garante a segurança e o funcionamento correto na hora do preparo. 

5° A peneira pode ser uma grande aliada para retirar um pouco das micropartículas (fines) de café que se formam durante a moagem.

6° Caso queira um café mais “limpo”, antes de abaixar o êmbolo, retire o café moído que ficou na superfície da prensa francesa com uma colher.

7° O tempo é seu aliado! Para o preparo de um café saboroso na prensa francesa o tempo médio é entre 3 e 4 minutos.
8° E não se esqueça de realizar a limpeza após o uso. 

9° Enjoy!

Acesse para descobrir mais detalhes sobre a prensa francesa

Tem dúvidas com relação a outras formas de preparar café? Conta para a gente nos comentários. Podemos ajudar na hora de escolher o que melhor se encaixa na sua rotina!


Bônus: Qual o melhor café para usar na prensa francesa?

Tomar um café saboroso pode fazer maravilhas ao nosso dia a dia, né! E sabemos que o melhor café é aquele que agrada nosso paladar ou combina mais com a forma como preparamos o café. Para a prensa francesa indicamos os cafés com um sabor doce e mais intensos.

Um dos nossos queridinhos aqui é o café Talismã, que fica INCRÍVEL na prensa francesa! A doçura e o corpo cremoso ficam muito perceptivos na xícara, junto com as notas acentuadas de chocolate ao leite, macadâmia, tâmara, maçã madura e lima.

Receita de Latte Caramel de Cafeteria – Com Caramelo Caseiro

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O latte é uma bebida à base de espresso e leite vaporizado muito famosa em cafeterias de todo o mundo. Conta com versões geladas e com acréscimo de ingredientes como  chocolate e caramelo ou ainda com substituições ao café espresso, como o matcha (chá verde em pó). Fizemos a nossa versão do latte caramel, que é o café com leite cremoso e caramelo. É fácil e muito gostoso.

Assista ao vídeo ou continue lendo o post:

A mistura de café e leite já é feita na Europa desde o século 17 e acredita-se que o termo “caffè latte” foi usado pela primeira vez pelo escritor William Dean Howell, em “Italian Journeys”, publicado em 1867. A ele é dado o crédito de criar ou pelo menos de trazer ao público o termo que hoje é comumente chamado simplesmente de latte.

Não é nenhum segredo que o latte é muito popular nos Estados Unidos e nas cafeterias de segunda onda, como a Starbucks. Normalmente é servido em copos ou xícaras finas e altas, de 200 a 300 ml. 

Ele é composto por 1 parte de café espresso, 2 partes de leite vaporizado e 1 parte (ou menos) de espuma de leite. É o drink de cafeteria mais indicado para quem gosta de uma bebida mais leve, com sabor sutil do café e textura mais fina.

Nós fizemos um post explicando as diferenças entre o Latte e dois outros drinks famosos de cafeteria. Veja aqui o post completo sobre a Diferença entre Cappuccino, Caffè Latte e Flat White.

Para esta receita, incluímos uma deliciosa harmonização com café e leite: o caramelo. Tem como usar caldas de caramelo prontas, mas abaixo, ensinamos a fazer em casa de uma forma rápida e muito barata.

A textura cremosa do leite também vai influenciar muito no drink. Aqui tem um post ensinando a deixar o leite cremoso de várias formas. 

Por último, a qualidade do café usado no preparo é essencial para uma bebida saborosa. Utilizamos o café Eclipse da assinatura coffee&joy. Ele harmonizou perfeitamente com os demais ingredientes. O Eclipse possui notas de frutas secas e cítricas, nozes e chocolate ao leite. Preparamos o café na prensa francesa, mas fique a vontade para escolher outra forma de preparo. Lembre-se de fazer um café concentrado.

Quer descobrir como preparar o seu? Confira a lista de ingredientes abaixo e aproveite!

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Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 10 minutos

Caramelo Caseiro

Ingredientes:

– 150 gramas de açúcar

– 40 ml de água mineral/filtrada

– 10 gotas de limão

– 115 ml de creme de leite em temperatura ambiente

– 10 gramas de manteiga gelada

Modo de Preparo:

Em uma panela, adicione o açúcar, as gotas de limão e a água. Mexa para dissolver o açúcar e leve ao fogo em chama baixa/média até engrossar. 

Dica importante: Não mexa com a colher, se precisar, balance sutilmente a panela para misturar. Passe um pincel molhado na lateral da panela para limpar o açúcar que fica grudado na parede da panela. Dessa forma, o caramelo não cristaliza.

Quando a mistura engrossar, desligue o fogo e coloque o creme de leite. Misture com uma colher de pau ou de silicone e volte ao fogo baixo.

Reduza o caramelo por 5 minutos e retire do fogo. Acrescente a manteiga gelada, misture e reserve. 

PS: O caramelo pode ser guardado na geladeira por até 1 semana e utilizado como calda de sorvete e bolos. Você pode substituir o caramelo caseiro por um industrializado já pronto.

 

Latte Caramel

Ingredientes:

– 50ml de café coffee&joy já pronto

– 40ml de caramelo

– 110ml de leite integral ou bebida vegetal

Modo de preparo:

Prepare o café como de costume. Nas cafeterias, se usa o café espresso, mas se não tiver em casa, use a cafeteira italiana (que faz um café mais intenso) ou, então, qualquer outro utensílio, só que com uma proporção mais concentrada. Aqui, usamos 2 colheres de sopa de pó de café (26 a 30g) para cada 1 copo americano de água (130ml) na Prensa Francesa. Mas também dá certo se usar a mesma proporção no filtro de papel e de pano também. Escolhida a forma de fazer o café, veja aqui as dicas de como prepará-lo.

Aqueça o leite ou a bebida vegetal, mas não deixe levantar fervura. Para deixar o leite com uma textura cremosa utilize um espumador, mixer, garrafa com tampa ou prensa francesa. Aqui tem um post ensinando a deixar o leite cremoso de várias formas.

Em uma taça, caneca ou copo alto, adicione 40 ml de caramelo.

Adicione o leite vaporizado/batido devagar em cima do caramelo.

Por fim, coloque a dose de café bem devagar sobre o leite. O objetivo é formar uma camada de café abaixo da espuma do leite, para dar o efeito de duas cores.

Se quiser, adicione mais caramelo por cima.

Dica: o Latte Caramel fica muito gostoso gelado, então, para uma versão ideal para o verão, adicione 1 copo de gelo ao drink.

Enjoy!

Ficou com vontade de provar o drink? 

E que tal preparar um em casa e ainda ganhar cafeínas? É só tirar uma foto bem bonita e marcar a @coffee_and_joy nas redes sociais!

Conta aqui nos comentários se gostou da receita e qual a próxima que gostaria de ver aqui.